Oito regiões ficam na bandeira vermelha no Rio Grande do Sul
A piora em alguns indicadores, como o aumento de registros de novas internações confirmadas por Covid-19 e a proporção de casos da doença para cada 100 mil habitantes em algumas regiões, fez com que o mapa do Rio Grande do Sul se avermelhasse. Depois da análise dos sete recursos enviados, o mapa da 18ª semana do Distanciamento Controlado ficou consolidado com oito regiões em bandeira vermelha. As outras 13 estão classificadas como de risco epidemiológico médio, em bandeira laranja. A divulgação das bandeiras definitivas, que ficam vigentes da 0h desta terça (8) até as 23h59 da próxima segunda-feira (14), foi feita nesta segunda (7).
As regiões de Palmeira das Missões e Erechim tiveram seus pedidos de reconsideração indeferidos pelo Gabinete de Crise e permanecem na bandeira vermelha. Somam-se às regiões Covid de Capão da Canoa, Novo Hamburgo (foto acima), Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo e Cruz Alta, que não enviaram recurso e também continuam na bandeira vermelha. Todas as oito regiões em vermelho já aderiram ao sistema de cogestão e adotam protocolos próprios.
Por outro lado, o Gabinete de Crise acatou os pedidos de Taquara, Guaíba, Santa Cruz do Sul e Lajeado, que haviam sido classificadas preliminarmente como bandeira vermelha, mas conseguiram se manter em bandeira laranja nesta rodada. No total, são 17 regiões que integram a cogestão: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Erechim. As que estão classificadas em laranja podem adotar protocolos flexíveis, desde que não menos restritivos do que os de bandeira amarela.
Regra 0-0
Depois da análise de recursos, o Estado ficou com 184 municípios sob bandeira vermelha, o que corresponde a 47,6% da população gaúcha (5.394.294 habitantes). Desse total, 90 municípios não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento – equivalente a 3,6% da população gaúcha (410.320 habitantes).
As prefeituras dessas cidades se adequam à chamada Regra 0-0 e podem, portanto, adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio. Basta que mantenham atualizados os registros nos sistemas oficiais e adotem, por meio de decreto, regulamento próprio, com protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja.
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