Novas patentes da UFPR impactam setores de saúde, agricultura e aviação
Três novas tecnologias saídas de pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) receberam recentemente registros de patentes, o que garante exclusividade de exploração econômica e o caráter de inovação. As patentes da instituição são divulgadas no portfólio da Superintendência de Parcerias e Relações Institucionais (Supri), antes Superintendência de Parcerias e Inovação (SPin).
Uma delas é um fertilizante ecológico de liberação lenta, criado a partir de resíduos de cascas de ovo, que visa reduzir o uso de substâncias químicas sintéticas, que causam danos ao meio ambiente e dependem de importações. Desenvolvido sob a liderança do professor Fernando Wypych, durante o doutorado do pesquisador Roger Borges, o projeto oferece uma alternativa sustentável para a agricultura. Ao aproveitar as cascas de ovo, que são ricas em cálcio e magnésio, esse fertilizante não apenas fornece nutrientes de forma controlada e eficiente, mas também ajuda a combater a acidez do solo, um problema comum em muitas regiões agrícolas brasileiras, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a produção local.
Outra tecnologia é o biossensor óptico eficaz para detectar anticorpos contra a Covid-19, desenvolvido por pesquisadores no âmbito de uma parceria multidisciplinar entre pesquisadores da UFPR. O dispositivo utiliza materiais empregados em células solares orgânicas para criar um diagnóstico de baixo custo, rápido e compacto. Além disso, a UFPR também patenteou um avanço no setor aeroespacial com o motor de turbina desenvolvido pelo professor aposentado Cyro Ketzer Saul, do Departamento de Física. O sistema proposto reduz o risco de danos causados por objetos como aves, um problema recorrente na aviação. Caso um objeto seja sugado para o motor, ele passa diretamente sem causar danos, tornando o sistema mais seguro e eficiente.
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