Faz diferença ter data center no exterior. Mas não precisa

Como sabemos, a comunicação entre dois pontos envolve enviar e receber pacotes de dados através da internet e isso exige tempo. Um exemplo prático da latência de comunicação é quando um apresentador de jornal se comunica com um âncora em uma localidade distante e você percebe que existe um tempo prolongado para que o âncora comece a responder.

O data center possui o mesmo princípio, uma vez que a sua solicitação deverá percorrer um caminho físico até o servidor, que enviará uma resposta pelo mesmo caminho. E quanto mais longe o equipamento estiver, maior será o tempo de resposta. Se sua empresa possui serviços que exijam latência baixa, é possível que esse fator seja determinante. Serviços que fazem streaming, por exemplo, são inviáveis com latências altas. Por outro lado, a maioria das solicitações comuns de um data center sofrerá muito pouca influência da latência.

A diferença de custo era uma grande vantagem que servidores no exterior possuíam, porém, com a alta do dólar as coisas estão mais equilibradas e empresários não precisam mais buscar lá fora opções com excelente retorno financeiro. Muitas vezes lidar com um serviço localizado no exterior significa ter de lidar com uma assistência técnica distante. Dessa forma, alguns impedimentos como fuso horário e comunicação podem surgir. O tempo de resposta da equipe também é outro fator que deve ser considerado quando optar por um serviço localizado em solo nacional e outro localizado no exterior.

A qualidade é algo que independe da localização geográfica do servidor. Apesar de existir uma percepção de que serviços internacionais são melhores, a qualidade está mais diretamente ligada à empresa e sua cultura de atendimento do que onde efetivamente ela está operando. Neste caso, escolher uma empresa com um bom nome e reputação no mercado será muito mais eficiente do que escolher pelo código postal.