Balança comercial do Sul tem déficit de quase US$ 5 bilhões até julho

Rio Grande do Sul apresenta superávit de US$ 4 bilhões no acumulado anual 
O Sul foi responsável por 16,5% das exportações e por 23,1% das importações entre janeiro e julho

A balança comercial da região Sul apresenta um déficit de US$ 4,9 bilhões até julho. A situação era praticamente igual um ano antes, mas com um saldo negativo bem menor: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentavam déficit de US$ 1,5 bilhão. Até julho, foram exportados US$ 31,6 bilhões – avanço de 14,2% em relação ao igual período de 2021, enquanto as importações chegaram a US$ 36,6 bilhões, aumento de 25% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), vinculado ao Ministério da Economia, e compilados pelo Portal AMANHÃ.

Nos números por estado, o Rio Grande do Sul fechou o acumulado anual com saldo positivo de US$ 4 bilhões, enquanto o Paraná e Santa Catarina tiveram déficits (confira os números detalhados na tabela abaixo). O Sul, entre janeiro e julho, foi responsável por 16,5% das exportações e por 23,1% das importações brasileiras. Os principais produtos da pauta exportadora do Sul entre janeiro e julho foram carnes de aves e de suínos, soja e tabaco. No sentido inverso, a região importou fertilizantes, cobre e óleos combustíveis.

Metodologia
Em abril de 2021, o Ministério da Economia mudou o cálculo da balança comercial. Entre as principais alterações, estão a exclusão de exportações e importações fictas de plataformas de petróleo. Nessas operações, plataformas de petróleo que jamais saíram do país eram contabilizadas como exportação, ao serem registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importação, ao serem registradas no Brasil.

Outras mudanças foram a inclusão, nas importações, da energia elétrica produzida pela usina de Itaipu e comprada do Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão por ano, e das compras feitas pelo programa Recof, que concede isenção tributária a importações usadas para produção de bens que serão exportados. Toda a série histórica a partir de 1989 foi revisada com a nova metodologia.

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Sexta, 18 Outubro 2024

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