DHL expõe crise global de déficit de talentos na logística
A DHL, maior empresa de logística do mundo, encomendou um estudo sobre a crescente crise de déficit de talentos no setor de logística. Os resultados revelaram que há uma série de fatores que contribuem para a crise de escassez de talentos em um campo de rápida evolução. O relatório “The Supply Chain Talent Shortage: From Gap to Crisis” (“A escassez de talentos no setor de supply chain: da lacuna à crise”, em tradução livre) foi elaborado por Lisa Harrington, presidente da lharrington Group LLC. A pesquisa revelou os principais fatores que provocam essa escassez de talentos.
Atualmente, o funcionário ideal deve possuir conhecimentos operacionais e competências profissionais, tais como habilidades analíticas. Porém, mais da metade (58%) das empresas afirmam que esta combinação é muito difícil de encontrar. Mas o talento do futuro também deve se destacar em termos de liderança, pensamento estratégico, inovação e capacidades analíticas e tecnológicas de alto nível. Outra constatação é o envelhecimento: aproximadamente um terço da força de trabalho atual encontra-se com idade igual ou superior à idade de aposentadoria. Também há falta de desenvolvimento, pois um terço das empresas entrevistadas não adotaram medidas para desenvolvimento de carreiras.
“Um estudo recente avalia que as empresas que se destacaram no gerenciamento de talentos têm aumentado suas receitas 2,2 vezes mais rápido e seus lucros 1,5 vezes mais rápido em comparação com as menos desenvolvidas no gerenciamento de talentos. Essa é uma vantagem poderosa”, observa Lisa. O relatório ainda descreve inúmeras oportunidades para que a indústria comece a suprir o déficit de talentos no setor. Oferecer planos de carreira mais claros e um compromisso visível com o desenvolvimento profissional dos funcionários de supply chain, combinado com pacotes de remuneração mais competitivos, são apenas algumas maneiras de desenvolver e manter os talentos atuais. Para atrair talentos, a indústria precisa começar a enfatizar que a força de trabalho futura precisará ter habilidades de gestão robótica e inteligência artificial– aspectos de trabalho que são mais atraentes aos jovens e ajudam a combater a percepção negativa que se tem atualmente do setor.
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