Nobel de Economia vai para especialistas em inovação e clima
William Nordhaus (na foto, à direita) e Paul Romer (na foto, à esquerda) foram premiados nesta segunda-feira (8) com o Nobel de Economia. A dupla concebeu métodos que abordam crescimento sustentável a longo prazo na economia global e o bem-estar da população mundial. Os norte-americanos foram pioneiros ao adaptar a teoria econômica para dimensionar melhor as questões ambientais e o progresso tecnológico.
Nordhaus, 77 anos, elaborou trabalhos sobre métodos para favorecer o crescimento sustentável e a relação entre economia e clima. Romer, 62 anos, fez estudos que demonstram como o acúmulo de ideias sustenta o crescimento econômico de longo prazo. Nordhaus é professor do Departamento de Economia da Universidade de Yale (EUA). O economista fez estudos que mostram que o meio mais eficiente para resolver os problemas causados pelas emissões de gases é um imposto global a todos os países. Romer, ex-economista-chefe do Banco Mundial, foi reconhecido por estudar sobre como as empresas podem produzir inovações.
Nordhaus criou um modelo que descreve a interação global entre o clima e a economia. O método foi disseminado e é usado para examinar as consequências das intervenções de políticas climáticas, como os impostos sobre carbono. A pesquisa de Romer lançou as bases do que hoje é chamada teoria do crescimento endógeno. A tese ajudou a multiplicar uma grande quantidade de novas pesquisas sobre os regulamentos e políticas que incentivam novas ideias e prosperidade a longo prazo.
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