Sem logo. Literalmente
Leio que um site de comércio eletrônico americano vem chamando a atenção: o Brandless (“sem marca”). Trata-se de um supermercado virtual no qual é possível comprar produtos de diversas categorias, como alimentos, itens para casa, escritório e higiene e beleza. O diferencial: nenhum deles é identificado por qualquer nome específico – apenas pelo seu descritivo técnico. Com isso, os itens tornam-se mais baratos, segundo seus idealizadores, e contribui-se para valorizar benefícios concretos que eles oferecem, e não as abstrações de que os marqueteiros tanto vivem a repetir.
Novidade? Nem tanto. A Muji, uma rede japonesa, já faz coisa parecida há bastante tempo.
O curioso é que o sucesso de iniciativas como essas tendem a transformá-las em objetos de desejo, criando uma relação de vínculo e preferência com o consumidor que se assemelha àquela que ocorre com...marcas tradicionais. Sob esse aspecto, criar uma “marca sem marca” pode ser uma das melhores e mais criativas sacadas em tempos de idealização do consumo responsável e desconfiança em relação a empresas.
Uma ideia tão interessante e promissora que, quem sabe, não contará com empreendedores no Brasil em breve – desde que não usem o nome “Brandless”, pois este é marca registrada...
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