Paraná mantém nota máxima da Moody's pelo quinto ano consecutivo
O Paraná alcançou, pelo quinto ano consecutivo, a nota máxima da agência de classificação de risco Moody's, o rating AAA.br. O relatório divulgado na segunda-feira (3) consolida a solidez fiscal e econômica do Estado, destacando a perspectiva de estabilidade para o futuro próximo. O rating de crédito é uma avaliação realizada por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida — no caso, o Estado do Paraná — de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros. Esse é o segundo reconhecimento do tipo que o Paraná recebe de uma agência internacional em menos de um mês. Em outubro, a Fitch classificou o Paraná com a melhor avaliação individual possível para um estado brasileiro.
Entre as principais vantagens de boas notas vindas de agências como a Moody's é a possibilidade de adquirir crédito a juros menores. Como os ratings servem como um atestado de bom pagador para empresas e instituições financeiras de todo o mundo, a avaliação pode facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos possibilitando investir mais e penalizando menos a situação financeira do Paraná, por exemplo. O relatório da Moody's destaca ainda a saúde fiscal e financeira paranaense, destacando sua base econômica robusta e diversificada, resultados fiscais consistentemente positivos e um nível de endividamento moderado em comparação com os demais estados brasileiros.
Outro ponto forte apontado pela agência internacional é que o Paraná apresenta uma baixa dependência de transferências da União, além do desempenho operacional resiliente — ou seja, da sua capacidade de prestar serviços ao cidadão de forma contínua, sem ser impactado por crises ou interrupções. Diante disso tudo, a Moody's coloca o Paraná em um cenário de estabilidade para os próximos anos. "A perspectiva estável reflete nossa expectativa de que o Estado continuará a adaptar sua estrutura de custos para manter seu equilíbrio fiscal estável nos próximos 12 a 18 meses", afirma a agência em seu relatório.
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