A única opção é se reinventar
A Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de adicionar à economia brasileira até 13 pontos percentuais ao longo da próxima década. No mundo, esse índice pode chegar a 15 pontos percentuais, valor que representaria o acréscimo de mais de um ponto percentual às taxas de crescimento anuais, movimento comparável ao ocorrido com o processo de industrialização do Século 19. Essas são algumas das conclusões do relatório Value in Motion, liderado pela PwC, e que joga luz sobre como o uso dessa tecnologia pode significar uma revolução – ou o fim definitivo – dos negócios. Segundo a análise da PwC, a pressão para que as empresas se reinventem está em seu nível mais elevado dos últimos 25 anos em nada menos que 17 de 22 setores econômicos globais. O levantamento identificou US$ 7,1 trilhões em receitas que podem ser transferidas entre empresas apenas em 2025, antes mesmo dos impactos do recente aumento global de tarifas pelos Estados Unidos. No Brasil, o valor projetado é de US$ 130 bilhões para esse mesmo período.
A PwC também antevê uma rápida reconfiguração da economia já em andamento. Na próxima década, diversas cadeias industriais terão de se reconfigurar para atender às necessidades da humanidade, levando à formação do que a consultoria global chama de "domínios" que expressam o novo desenho dessas fronteiras setoriais. Um exemplo claro é o avanço dos veículos elétricos que está trazendo fornecedores de energia elétrica, fabricantes de baterias, empresas de tecnologia e outros players para o domínio da mobilidade, permitindo que criem valor ao lado dos fabricantes de automóveis. "Acreditamos que o futuro dos negócios está nas organizações que se antecipam às mudanças, adotam tecnologias emergentes e se posicionam no mercado, considerando a convergência de setores e o avanço da Inteligência Artificial", pontua Carlos Peres, sócio e líder da PwC Brasil na região Sul. "AMANHÃ está conosco há mais de 30 anos dos 110 anos de existência da PwC no Brasil reconhecendo as empresas que lideram esse movimento no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul e abrindo espaço para novos modelos que conectam valor, inovação e sustentabilidade", completa Peres.
A PwC também alerta que é preciso que os líderes empresariais implementem responsavelmente a IA, pois sem a confiança do mercado e da sociedade nessa adoção, o potencial de crescimento extra se reduziria a apenas um ponto percentual. Em um cenário intermediário, a projeção se situaria em oito pontos percentuais. O Brasil sofreria ainda mais: na pior das expectativas o incremento seria de mero 0,6% e de 6,5% em um quadro mais otimista pelo uso responsável da Inteligência Artificial. "A reinvenção não é mais uma escolha, é uma urgência. No Sul, empresas que investem em IA, sustentabilidade e novos mercados estarão mais preparadas para prosperar em um cenário econômico em rápida reconfiguração. Com o ranking 500 MAIORES DO SUL observamos quem se destaca em meio às transformações na região e no mercado como um todo", pontua Rafael Biedermann, sócio e líder da PwC no Rio Grande do Sul.
Enquanto a tecnologia e outras megatendências continuam a transformar a economia, a PwC Brasil oferece uma série de iniciativas que está adotando para apoiar seus clientes, de modo que eles possam extrair todo o valor da adoção da IA no ambiente de negócios em grande escala. A nova versão do ChatPwC, ferramenta de IA generativa, por exemplo, ganhou uma ampla gama de dados, metodologias e pesquisas para as companhias assessoradas pela PwC. O próprio Value in Motion é um suporte para o Industry Edge, portfólio da PwC que auxilia empresas em seus modelos de negócio, como também em processos, tecnologia, modelos de dados e aceleradores de IA que visam transformações específicas para diferentes setores.
Uma nova plataforma inteligente de treinamento também foi implantada na PwC em nível global. Ela combina um conjunto de habilidades, recomendações de aprendizado alimentado por IA e orientações para conversação a fim de constituir uma experiência de desenvolvimento única e personalizada para cada negócio. Já o Agente OS da PwC permite uma mudança estrutural no modo como as empresas podem lidar com a IA em grande escala. Esse sistema conecta e escala agentes inteligentes em fluxos de trabalho até dez vezes mais rápido do que em métodos tradicionais. Além dessa extensa oferta de novas ferramentas, a PwC Brasil reforça seu uso em seus próprios processos, com centenas de agentes de IA implementados para tarefas específicas integradas a fluxos de trabalho com o propósito de ganhar produtividade em serviços de assessoria tributária, asseguração e consultoria para seus clientes.
Esse conteúdo integra a edição 351 da revista AMANHÃ, publicação do Grupo AMANHÃ. Clique aqui para acessar a publicação online, mediante pequeno cadastro.
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