Estimativa para crescimento da economia cai para 0,93%
A projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano caiu para abaixo de 1%, após 16 reduções consecutivas. É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras, divulgado nesta segunda-feira (17), em Brasília. A projeção para a expansão do PIB foi reduzida de 1% para 0,93%. A expectativa das instituições financeiras é que a economia tenha crescimento maior em 2020. Entretanto, a previsão para o próximo ano foi reduzida de 2,23% para 2,2%, no segundo recuo consecutivo. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,5%.
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,89% para 3,84% este ano, na terceira diminuição seguida. A previsão foi mantida em 4% para 2020 e em 3,75% para 2021 e 2022. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. O mercado financeiro reduziu a projeção para a Selic ao final de 2019 de 6,5% ao ano para 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa para a taxa básica caiu de 7% ao ano para 6,5% ao ano.
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