Ser ou não ser líder?

Vivemos tempos árduos no mundo corporativo brasileiro. Os jornais noticiam diariamente que pessoas têm levado marcas para lama. São os desvios de conduta, aplicados rotineiramente que fazem com que as empresas acabem passando por isso, muitas vezes c...
Ser ou não ser líder?

Vivemos tempos árduos no mundo corporativo brasileiro. Os jornais noticiam diariamente que pessoas têm levado marcas para lama. São os desvios de conduta, aplicados rotineiramente que fazem com que as empresas acabem passando por isso, muitas vezes com perdas irreparáveis. Como criar mecanismos para que situações como essas sejam evitadas? É necessária uma política de integridade com regras claras sobre a contratação de novos funcionários, por exemplo. 

O processo de seleção precisa ser visto como investimento. Quando mal conduzido, ele pode gerar prejuízos à companhia. É comum no Brasil ver as organizações simplificando a contratação preferindo indicados por alguém de confiança. E aí que muitos empresários correm o risco ainda maior: ao se aterem somente os predicados do candidato na ótica de quem os recomendou, outros requisitos importantes ficam em segundo plano. A situação pode se agravar ainda quando o pretendente é um familiar, amigo ou uma pessoa muito próxima da diretoria. O excesso de intimidade pode diminuir as cobranças por resultados, a correção de percursos e até mesmo comprometer toda a equipe. 

O ideal, nesses casos, é juntar o lado bom presente nas duas formas. Se a indicação é inevitável, busque fazer com que o candidato participe das etapas de seleção, tirando um raio-x de seus pontos fortes e fracos. Ao contratar, deixe claro quais sãos as regras da corporação e do cargo. Ao longo da vida profissional, não deixe de fazer a supervisão das atividades e a avaliação constante das metas. Agindo assim, a empresa terá uma pessoa de confiança moldado pelas regras da companhia. E o sucesso da contratação pode ser bastante vantajoso para ambos.

Porém, ao ser um profissional que foi indicado, não há razão para ter constrangimento. O caminho é simples: procure entender bem a cultura organizacional, se atenha aos processos de trabalho e ao resultado ao qual se espera do cargo assumido. Interagir com áreas distintas da organização também é fundamental. E, a acima de tudo, honrar com trabalho, respeitando quem fez a sua indicação. Essa será a melhor forma de retribuir a gentileza a quem lhe confiou tamanho crédito. 

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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