Produção industrial tem queda no Sul em agosto

Paraná e Rio Grande do Sul puxaram as perdas no setor
A queda da indústria no Paraná vem após dois meses de crescimento na produção, quando teve um ganho acumulado de 7,7%

Na passagem de julho para agosto, a produção industrial brasileira mostrou variação positiva de 0,1%, com crescimento em cinco dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. As maiores altas foram registradas por Ceará (2,7%) e Minas Gerais (1,8%). Na comparação com agosto de 2023, a indústria avançou 2,2% e as taxas positivas foram verificadas em 12 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 2,4%, com 17 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos, enquanto o índice acumulado no ano teve expansão de 3%, onde resultados positivos apareceram em 16 dos 18 locais observados. A indústria nacional está 1,5% acima do seu nível pré-pandemia. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

No lado das quedas, Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3%) registraram as taxas mais expressivas. Santa Catarina, por sua vez, teve um recuo de 1,4%. "A queda da indústria no Paraná vem após dois meses de crescimento na produção, quando teve um ganho acumulado de 7,7%. Os setores de derivados do petróleo e de alimentos foram os principais influenciadores. No caso do Rio Grande do Sul, que vinha com um ganho de 36,4% nos últimos dois meses, as atividades de celulose, papel e produtos de papel; e de produtos do fumo impactaram negativamente", avalia Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.

O destaque de agosto em termos absolutos e segundo lugar em influência, foi o bom desempenho da indústria cearense (2,7%), mostrando crescimento pelo terceiro mês consecutivo, período em que acumulou ganho de 6,2%. Minas Gerais ocupou o segundo lugar no ranking de maiores altas na produção industrial (1,8%), acumulando um ganho de 9,2% nos três últimos meses. Maior parque industrial do país, São Paulo caiu 1% na passagem de julho para agosto, a maior influência negativa no resultado da indústria nacional. Trata-se da segunda taxa negativa seguida da indústria paulista, acumulando uma perda de 2,4%.

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Quarta, 16 Outubro 2024

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