Juros básicos podem cair a 5,25% ao ano no fim de 2019

O corte maior que o esperado nos juros básicos da economia pode fazer a taxa Selic encerrar 2019 em 5,25% ao ano. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou comunicado em que considera positiva a decisão do Banco Central...
Juros básicos podem cair a 5,25%  ao ano no fim de 2019

O corte maior que o esperado nos juros básicos da economia pode fazer a taxa Selic encerrar 2019 em 5,25% ao ano. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou comunicado em que considera positiva a decisão do Banco Central (BC). Nesta quinta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a taxa Selic em 6% ao ano, com um corte de 0,50 ponto percentual. A estimativa da CNI é mais otimista que a dos analistas de mercado. A última edição do boletim Focus, pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, projetava taxa Selic de 5,5% ao ano no fim de 2019.

Para a confederação, o BC acertou ao reduzir os juros básicos em 0,5 ponto percentual. Segundo a CNI, o fraco desempenho da atividade econômica, a baixa inflação e o corte de juros em outros países, como ocorreu hoje nos Estados Unidos, favorecem a redução das taxas em países emergentes, como o Brasil. Na avaliação da entidade, a queda dos juros é importante para estimular o consumo das famílias e os investimentos das empresas e reativar a economia. 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, afirmou que a retomada do ciclo de corte nos juros é importante para a economia. “Precisamos voltar a crescer e a Selic mais baixa pode nos dar novos estímulos”, destaca. Petry lembrou, porém, que apesar do corte nos juros, é imprescindível que as reformas, especialmente previdenciária e tributária, sejam encaminhadas o quanto antes, abrindo espaço para um crescimento econômico maior no país. “Não podemos abandonar a agenda de reformas. Mesmo que estejamos vivendo um ciclo de juro baixo agora, é a sua consolidação e a sustentabilidade fiscal que irão permitir juros civilizados no futuro”, reforça o presidente da Fiergs. As Federações de Indústrias do Paraná e de Santa Catarina não emitiram notas até o fechamento desta reportagem. 

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Quinta, 28 Março 2024

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