A lição que aprendi com o vendedor de balas do semáforo

Você precisa entender as necessidades do mercado

Frequentemente vemos diversos negócios falindo, seja aqueles que existem há décadas ou projetos mais recentes. Isso logo nos faz pensar que o mercado está cada vez mais difícil e cada vez mais competitivo, mas a questão que deve nos fazer refletir sobre as lógicas da economia não é exatamente essa.

Existe um grande ponto que explica o fato de muitas empresas não conseguirem prosperar. Hoje, quem define as regras é o consumidor. É ele quem decide se vai consumir ou não o seu produto. Isso acaba sendo perceptível porque afeta todas as cadeias de negócios. Ou seja, não importa há quanto tempo você está no mercado, quanto você fatura ou quanto a sua marca é conhecida. Se os consumidores entenderem que seus produtos não fazem mais sentido para a realidade deles, eles prontamente deixarão de adquiri-los.

Agora você deve estar se perguntando como saber se o seu produto ainda se adequa à realidade das pessoas. A resposta é simples: você precisa entender as necessidades do mercado. Quer um exemplo? Se uma empresa que vendia computadores de mesa seguisse apenas comercializando os mesmos itens, ela certamente diminuiria o faturamento com a ascensão dos notebooks e tablets. As companhias precisam entender como a sociedade estava se comportando e quais eram as necessidades para as pessoas consumirem tecnologia em tempos cada vez mais agitados.

E, junto à importância de entender o mercado, você precisa encontrar formas de entregar seus produtos aos consumidores de maneira criativa. Outro pequeno exemplo: quando uma pessoa vende balas no semáforo, ela geralmente costuma passar de carro em carro oferecendo as balas para os motoristas. Recentemente, encontrei uma boa opção para melhorar esse processo. O vendedor entendeu que precisava chamar a atenção de quem estava parado no trânsito para que ouvissem o que ele estava vendendo. Em vez de oferecer as balas, ele estampou nos pacotes piadas para distrair os potenciais compradores. A ideia, por mais simples que seja, deu certo e pode servir de inspiração para que a gente se reinvente também na maneira como vendemos o nosso produto. 

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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