Sua estratégia já contempla os 4 V’s do Big Data?
O mundo hoje está conectado, isso é fato. Se pararmos para analisar a quantidade de atividades que são realizadas atualmente por meio de sistemas informatizados, o tempo que passamos na internet e a quantidade de informações que geramos e consumimos na rede, certamente ficaríamos ainda mais convencidos de que a virtualização é uma realidade.
Nesse contexto, o universo de informações e dados que trafegam e estão acessíveis pela rede, conhecido como Big Data, tornou-se um elemento altamente estratégico para as mais variadas finalidades. As empresas, por exemplo, podem prever demandas, antecipar tendências e potencializar o marketing, contratar serviços na nuvem e muito mais. O Big Data é fonte de inovação e um poderoso fornecedor de insigths, além de ser um grande aliado na tomada de decisão. Porém, sua estratégia de negócios contempla os 4 V’s do Big Data? A seguir, entenda cada um desses conceitos.
1. Volume
Pensar em Big Data, como a própria tradução do conceito induz, é pensar grande. O volume de informações provenientes dos mais variados serviços, sistemas e plataformas formam um oceano de dados que é difícil até quantificar. O significado do primeiro “V” do Big Data diz respeito exatamente à quantidade de informações produzidas pelos usuários da rede. Para se ter ideia do “volume” que estamos falando, confira estes números, em inglês, clicando aqui. Em resumo, são 6 bilhões de pessoas possuem celulares hoje e em um minuto ocorrem 695 mil atualizações de status no Facebook e 168 milhões de e-mails são enviados. São esses milhões de milhões de bytes que servem de apoio e norte para muitas operações empresariais. Com os softwares adequados, as empresas podem coletar, estruturar e dar valor para esses dados, criando insights perfeitos para as suas ações. Por exemplo, a empresa pode conhecer melhor o mercado como um todo, entender como os consumidores se comportam e quais são as demandas mais recorrentes e, assim, preparar a organização para atendê-las.
2. Velocidade
A quantidade de informações e dados é bastante grande. Contudo, acompanhar o fluxo de criação e circulação delas não é tarefa fácil. Nesse ponto, o segundo “V” do Big Data está associado à velocidade. Com uma infinidade de sites, redes sociais, dispositivos e sistemas gerando dados é extremamente complexo para os profissionais de TI e suas soluções acompanhar o ritmo exponencial de crescimento, embora isso seja necessário. Para se ter uma noção, confira mais alguns números do Big Data clicando aqui, também em inglês. Os carros modernos têm, em média, 100 sensores que monitoram e informam todo tipo de situação ao condutor e centrais; até 2016, projetava-se a criação de 18.9 bilhões de redes de conexão — hoje certamente esse número é bem maior; com a tendência da IoT (Internet of Things) mais e mais equipamentos vão se conectar à internet e gerar dados.
Por esses e muitos outros motivos, as empresas, mais do que nunca, necessitam se modernizar, utilizar softwares robustos e ter profissionais de TI qualificados para conseguir processar toda a informação coletada no Big Data e assim gerar valor para o negócio. É essa análise rápida e efetiva que permite encontrar as respostas para as perguntas e, com isso, direcionar de forma mais proveitosa os recursos da organização em tempo real — daí por que falamos que o Big Data é crucial para a tomada de decisão.
3. Veracidade
Quantidade nem sempre significa qualidade. Em se tratando de Big Data, a lógica é a mesma. A verdade é que na infinidade de informações que trafegam na rede, muita coisa não condiz com a realidade atual e nem muito menos com a necessidade da empresa. Por isso, a noção do terceiro “V” do Big Data, a Veracidade, é tão importante. Ela é que permite uma análise de dados mais consistente e adequada, baseada em informações relevantes e, mais do que isso, potencialmente úteis para melhorar as operações da empresa. Por exemplo, se o Big Data está sendo utilizado para a formulação de uma estratégia de marketing, é essencial que os dados relacionados aos consumidores sejam os mais reais e atuais possíveis. Assim, criar um perfil de cliente, por exemplo, é mais confiável e a empresa não correrá os riscos de investir em ações pouco efetivas, em razão do desalinhamento do marketing com o público-alvo.
4. Variedade
O quarto “V” do Big Data refere-se à variedade. Nesse ponto, a noção que se tem é que os dados advêm de diferentes fontes. Em regra, o Big Data escalona os dados da seguinte forma: dados estruturados, que podem ser os bancos de dados, tabelas e planilhas; dados semiestruturados, que acompanham padrões heterogêneos(são mais raros, pois podem seguir padrões diversos); dados não estruturados, que são originados em fontes variadas, como imagens, áudios, e-mails, mídias sociais, documentos em nuvem, mensagens, vídeos etc.
O grande desafio das empresas em lidar com essa variedade de informações é a dificuldade na manipulação, pois como se trata de um volume expressivo e de diferentes fontes, a mineração, o armazenamento e a análise de dados se torna uma tarefa complexa e que exige softwares específicos e serviços de TI alinhados com esse tipo de demanda. Em contrapartida, quando feita de maneira correta, a análise pode agregar um valor imensurável ao negócio, facilitando a gestão da empresa e a definição de objetivos e as estratégias para alcançá-los.
Por fim, como vimos, os 4 V’s do Big Data são elementos altamente estratégicos para as atividades das empresas atualmente. A noção trazida por esses conceitos ajuda os gestores e gerentes de TI a pensar de forma mais abrangente e utilizar de forma mais valiosa as informações produzidas dentro da empresa, como em seus softwares de CRM, e também fora, com a análise de dados oriundos das redes sociais, motores de busca etc.
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