Instituto Brasileiro de Soberania Digital terá sede em Curitiba
O recém-criado Instituto Brasileiro de Soberania Digital (IBSD), com sede em Curitiba, quer posicionar o Brasil entre as cinco nações mais soberanas digitalmente do mundo até 2035 — uma meta que, segundo estimativas internas, exigirá cerca de R$ 800 bilhões em investimentos em infraestrutura, inovação, governança de dados e capacitação. O movimento reúne especialistas como Alexandre Zavaglia, referência acadêmica em Inteligência Artificial (IA) e regulação, e Fabrício Zanini, ex-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), entre outros nomes ligados à inovação, tecnologia e políticas públicas. Além de Zanini e Zavaglia, o IBSD tem ainda em sua diretoria o vice-presidente Francisco Barbosa, o vice-presidente de ia aplicada ao setor público Paulo Moura, o vice-presidente de relações institucionais José Augusto Peres, e Thayse Luchetta que será a diretora executiva.
O grupo busca reacender o debate sobre qual modelo de autonomia digital o Brasil pretende construir e em que medida a dependência tecnológica externa pode comprometer a competitividade do país em um cenário global cada vez mais digitalizado. O IBSD começa a ganhar atenção entre gestores municipais e estaduais com o Índice Brasileiro de Maturidade Digital, uma plataforma baseada em inteligência artificial que cruza mais de 96 indicadores distribuídos em seis grandes dimensões — de infraestrutura e conectividade a cibersegurança e governança de dados. A ferramenta permite acompanhar a evolução digital de estados e municípios, mapear vulnerabilidades regionais e comparar o posicionamento brasileiro em relação a outros países, oferecendo subsídios concretos para decisões de política pública e priorização de investimentos.
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