ESG ainda não é prioridade no meio jurídico

Estudo promovido pela Projuris revela que envolvimento com a governança ambiental ainda é baixa no segmento
Ao menos 40% dos profissionais afirmaram conhecer pouco e não ter envolvimento com a governança ambiental, social e corporativa

Aspectos como a preocupação com o meio ambiente, com a sociedade em geral, o bem-estar no trabalho e a transparência das práticas corporativas tornaram-se pauta necessária na gestão empresarial. E, com isso, o termo "ESG" ganhou espaço não somente no mercado brasileiro, mas também no mundo todo. Contudo, apesar disso, ESG ainda não é prioridade no departamento jurídico. Ao menos 40% dos profissionais afirmaram conhecer pouco e não ter envolvimento com a governança ambiental, social e corporativa. Apenas 10% conhecem e aplicam os princípios ESG na operação da empresa.

Os números fazem parte do Censo Jurídico 2022, o maior levantamento realizado no universo jurídico no país. Mais de 1 mil profissionais participaram da pesquisa, promovida pela Projuris, referência nacional em software para inteligência legal. "O censo é uma ferramenta importante para quem trabalha no jurídico, em primeiro lugar, para comparar a sua realidade de trabalho com a de outros profissionais do segmento, além de ser um bom termômetro de aprendizado de mercado e análise de quais são as principais apostas e previsões da área", aponta Sergio Cochela, CEO da Projuris.

LGPD continua sendo destaque em 2022
O Censo também mostrou que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) continua sendo o tema destaque em 2022, pois 64% dos participantes acreditam que a LGPD continua em alta e impactando as empresas. Já em questão de prioridade profissional, 62% dos advogados querem aplicar mais tecnologia nas demandas diárias. Apenas 19% afirmaram utilizar business intelligence (BI) para análise de dados do departamento.

Na edição do Censo segmentada para advogados autônomos e atuantes em escritório de advocacia, a pesquisa apontou que a maior vilã em 2021 foi a pandemia da Covid-19. No entanto, não foi a única: 16% dos participantes ressaltaram que a inadimplência dos clientes também foi um ponto negativo no ano passado. Além disso, o Censo também mostrou que, para 73% dos advogados, captar novos clientes é a atividade mais importante do escritório. Já 56% acredita que redigir peças é a demanda mais urgente. Inclusive, o ato de redigir peças foi o destaque das atividades que mais demandam tempo do escritório, segundo 57% dos participantes.

A Projuris possui sede em Joinville (SC) e escritórios em Fortaleza, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Recentemente, a empresa foi adquirida pela Softplan, uma das maiores desenvolvedoras de software do país.

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Sexta, 29 Março 2024

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