CMPC convida empresas a aderirem ao capitalismo sustentável
Para a CMPC, falar sobre sustentabilidade é abordar um propósito coletivo. Afinal, pesquisas apontam que 83% dos consumidores acham imprescindível que as empresas estejam atentas a medidas de ESG. "Estamos numa jornada de desenvolvimento do que acreditamos ser um biofuturo, e para nós ele já começou", adiantou Mauricio Hager, diretor-geral da CMPC no Brasil. A empresa investiu, nos últimos tempos, quase R$ 3 bilhões de reais em iniciativas voltadas à sustentabilidade, incluindo o lançamento do projeto BioCMPC, que transformou a unidade industrial de Guaíba (RS) em uma das mais sustentáveis do Brasil no setor de celulose e papel. Na ocasião, Hager aproveitou para lançar um novo posicionamento da companhia, que segundo ele, reflete o compromisso da CMPC com o meio ambiente.
Francisco Ruiz-Tagle, CEO do Grupo CMPC globalmente, fez coro ao discurso de Hager, ressaltando que a sustentabilidade não é um destino final, e, sim, um caminho em constante construção – que, inclusive, "gera maiores dividendos e atrai investidores." Ele alerta para pesquisas que apontam que 63% dos consumidores dizem preferir produtos com selos ambientais e 87% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis. "Na CMPC, enxergamos a sustentabilidade como modelo de negócio, e é impossível seguir sem ela. Afinal os desafios da sustentabilidade são os desafios do próprio negócio", garante. Ruiz-Tagle enumera cinco passos para alcançar esse objetivo:
- Ter informações confiáveis e completas de nossas operações
- Definir metas desafiadoras e alinhadas com a ciência
- Ter medições com base em parâmetros globais
- Reportar de forma completa e transparente
- Estar envolvido e liderar conversas globais
Capitalismo Consciente
Os líderes da CMPC ainda receberam o escritor indiano Raj Sisodia, fundador do movimento Capitalismo Consciente, para uma palestra de pouco mais de uma hora no Teatro da Unisinos, em Porto Alegre. De maneira resumida, o conceito estabelecido por Sisodia busca uma sociedade mais justa, menos desigual e respeitando os limites do planeta e o futuro das próximas gerações. "O capitalismo permitiu que a humanidade se desenvolvesse, mas vemos muita desigualdade de renda e exclusão, sendo que curar e atender às necessidades das pessoas é justamente o propósito dos negócios. Os lucros são essenciais, mas não é por isso que existimos, e sim para elevar a humanidade", defende.
Para Sisodia, o objetivo de um negócio não deve ser simplesmente obter lucro, e sim produzir soluções lucrativas para os problemas das pessoas e do planeta. "Não é sobre curar as empresas, e, sim, sobre usar as empresas para curar o mundo", resume. Ele garante, ainda, que empresas que valorizam o setor ESG apresentam maior intensidade de vendas, crescimento mais rápido, menores margens brutas e maiores margens líquidas, custos de marketing mais baixos, menor rotatividade de funcionários, maior paixão e criatividade dos funcionários, redução de custos legais e administrativos e maior resiliência.
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