A flexibilidade no trabalho veio para ficar?
Volta e meia observo pesquisas apontando que a geração nascida até meados da década de 1990 possui forte queda em preferir atividades que permitam flexibilidade de horário no trabalho. Mais de 60% dos entrevistados respondem positivamente nesse sentido. Outras revelam ainda que essa é uma consequência de uma geração mais conectada e antenada. As empresas precisam repensar a exigência de uma carga horária fixa para reter talentos. No entanto, é preciso calma e maturidade ao analisar essa tendência.
A demanda pela flexibilidade é uma novidade da atual geração? Outros jovens nunca almejaram um emprego com horário flexível? Ora, isso sempre foi um sonho de consumo de uma grande parte dos trabalhadores. A organização que adota a flexibilização de horários terá maior produtividade, pois não joga tempo e dinheiro fora. Para isso, no entanto, são necessários estudos para saber as tarefas que podem ser executadas remotamente. Depois, a companhia deve ofertar ao mercado essa nova possibilidade de contratação.
Contudo, erram as empresas que acreditam ser essa uma tendência permanente. Soa ingênuo. Algumas funções necessitam de profissionais cumprindo horários fixos, como na medicina, no transporte público, na zeladoria de prédios e nas repartições públicas. Além disso, sempre haverá um contingente de pessoas dispostas a trabalharem diariamente durante a mesma carga horária. Antes de flexibilizar, é melhor analisar os movimentos com cuidado para aplicar o novo modelo de acordo com as condições de cada empresa.
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