Guerra comercial estimula queda global nas bolsas

A notícia de uma provável pausa nas tarifas por três meses fez com que os mercados virarem para o positivo brevemente
Ibovespa voltou a se recuperar no final da manhã

O crescente risco de recessão global em meio à guerra tarifária imposta pelos Estados Unidos fizeram com que as bolsas ao redor do mundo apresentassem queda. Na abertura, o índice Dow Jones caia 3,1%, aos 37.879,6 pontos, enquanto o S&P 500 totalizava uma queda de 3,3%. A Nasdaq desvalorizava 3,8%, aos 14.978,03 pontos. Todos os três índices chegaram ao chamado "bear market", ou seja, caíram mais de 20% dos picos recentes.

Na Europa e na Ásia não foi diferente. O alemão Dax abriu em queda de 9%, enquanto o FTSE de Londres estava cerca de 5% mais baixo. O índice de referência Nikkei 225 do Japão fechou 7,9% mais baixo, enquanto o Topix terminou o dia em queda de 7,7%. Na China, o Shanghai Composite Index fechou 7,3% mais baixo. De acordo com analistas, os mercados asiáticos estão passando pelo pior período de dois dias para as ações de Wall Street em cinco anos.

No Brasil, às 10h30, Ibovespa tombava 1,8%, aos 124.878 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P caía 2,6% no pré-mercado e o Stoxx 600 recuava 4,3%. Já as ações da PN da Petrobras tinham queda de 1,4%, enquanto as ON da Vale cediam 1,6%. A notícia de uma provável pausa nas tarifas por três meses fez com que os mercados virarem para o positivo brevemente. O Ibovespa, por exemplo, cedeu 0,02% por volta de meio-dia, aos 127.236 pontos, mas minutos depois voltou a ter uma forte queda de 1,4%, depois que a pretensa pausa foi desmentida. No mesmo horário, o dólar comercial subia 0,6%, para R$ 5,8704.

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Segunda, 07 Abril 2025

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