PIB catarinense pode cair 0,3% nos próximos dois anos
A causa seria o efeito das tarifas norte-americanas
O economista-chefe da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Pablo Felipe Bittencourt, alerta que os efeitos das novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos já estão sendo sentidos no estado. A expectativa é de uma queda no PIB de aproximadamente 0,3% nos próximos dois anos, impactando uma economia que cresce entre 3,5% e 4% ao ano. Bittencourt destaca que setores como o de móveis e madeira, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, enfrentam dificuldades, já que muitos deles atendem quase exclusivamente o mercado americano. A redução de pedidos tem levado empresas a demitir ou a colocar funcionários em férias coletivas.
Outros segmentos afetados incluem máquinas, motores e alimentos, como carnes e mel. O economista ressalta que a produção de mel, que tem uma qualidade diferenciada nas regiões mais altas, também sofrerá com a perda do mercado externo. Além disso, o tarifaço deve refletir em alterações de preços para os consumidores em Santa Catarina. Produtos que não consigam ser vendidos nos Estados Unidos devem ser direcionados ao mercado interno, provocando uma queda de preços no curto prazo, especialmente em bens como café e frutas.
Outros segmentos afetados incluem máquinas, motores e alimentos, como carnes e mel. O economista ressalta que a produção de mel, que tem uma qualidade diferenciada nas regiões mais altas, também sofrerá com a perda do mercado externo. Além disso, o tarifaço deve refletir em alterações de preços para os consumidores em Santa Catarina. Produtos que não consigam ser vendidos nos Estados Unidos devem ser direcionados ao mercado interno, provocando uma queda de preços no curto prazo, especialmente em bens como café e frutas.
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