Capilaridade impulsiona cooperativas de saúde

Além do desenvolvimento econômico em diferentes regiões de atuação, cooperativismo também causa impacto social, fatores que levaram a ONU a declarar 2025 o Ano Internacional das Cooperativas

O cooperativismo de saúde ganha novo fôlego no Sul do país, onde as Unimeds reforçam sua presença na assistência primária, na rede hospitalar e na adoção de plataformas tecnológicas. No âmbito empresarial regional, o Sul conta com 28 cooperativas de saúde no anuário 500 MAIORES DO SUL - Grandes & Líderes, incluindo a lista de 500 emergentes. No total, 12 estão no Rio Grande do Sul, entre elas a Unimed Porto Alegre, que figura como a maior do setor de saúde e está entre as 70 maiores empresas do Sul. Outras oito são do Paraná e há oito catarinenses. Juntas, essas cooperativas representam um Valor Ponderado de Grandeza (VPG) de R$ 11,5 bilhões. Do total de cooperativas do ranking, apenas quatro apresentaram prejuízo, sinal de solidez financeira predominante no setor (confira mais detalhes na tabela das cooperativas de saúde).

"O modelo Unimed, presente em nove de cada dez cidades brasileiras e responsável por atender mais de 20,9 milhões de beneficiários, inspira sistemas de saúde em todo o mundo, sendo referência global", sublinha Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. "O cooperativismo é a melhor alternativa para a gestão da saúde de forma sustentável e democrática. Uma prova viva de que o cooperativismo é um modelo de negócios centrado em pessoas, capaz de unir eficiência, solidariedade e propósito", defende ele.

R$ 11,5 bi

é o VPG somado das
28 cooperativas de saúde
presentes no anuário Grandes & Líderes

No Sul, cooperativas médicas e odontológicas têm investido em infraestrutura própria e em integração com redes locais. O Sistema Unimed, combinando abrangência e autonomia, vem entregando novos empreendimentos e leitos, além de ampliar parcerias com clínicas, laboratórios e serviços de urgência, medidas que prometem reduzir deslocamentos de pacientes e fortalecer o atendimento regional. Entre os desafios apontados por gestores regionais estão a necessidade de modernização tecnológica nas unidades menores, a integração com políticas públicas estaduais e a formação de profissionais para atuar em modelos cooperativos. Ao mesmo tempo, a permanência dos recursos nas comunidades é vista como vantagem competitiva, pois fomenta cadeias de serviços locais e regionais, promove inclusão produtiva e geração de renda, além de contribuir para a resiliência, sustentabilidade e competitividade. 


Este conteúdo é a parte 3 do especial "A Força do Sul — Cooperativismo"
Em 2025, Ano Internacional das Cooperativas (ONU), o anuário 500 MAIORES DO SUL publicou um ranking especial do cooperativismo, que abrange os setores de produção, saúde e crédito, reconhecendo seu impacto nas comunidades. O ranking é publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Leia o anuário digital completo clicando neste link.

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Sexta, 26 Dezembro 2025

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