Riversdown: a capital do inglês
Não se engane, pois aprender inglês não é fácil. Em minhas voltas ao mundo, a conclusão que se impõe é que mesmo em hotéis simpáticos e bem decorados – onde milhões podem ter sido gastos nos adereços e antiguidades –, é comum que surjam mal-entendidos de toda ordem. É o caso do excelente Hotel des Artistes, aqui de Chiang Mai, norte da Tailândia. Localizado à beira do rio e contando com gente simpaticíssima na recepção, a toda hora aflora um problema que seria facilmente evitado com gente mais proficiente em inglês. Pede-se um táxi e vem um tuc-tuc. Pedimos toalhas limpas e nos trazem suco de tangerina. Pergunto onde é a estação de trem e me indicam um fornecedor de seda. Nada grave nessa terra de tantos sorrisos, mas seriam contratempos evitáveis.
Não deve ser por outra razão que hoje vejo que grandes fortunas brasileiras foram construídas às expensas do anseio das pessoas em aprender inglês. Isso tem me levado ultimamente a projetar quanto em divisas esse filão não representa para países anglófilos – à exceção dos Estados Unidos. Tiro-os da lista porque lá impera um vale-tudo tal que falar bem a língua é preocupação secundária diante da importância de se ganhar a vida e fazer progressos. Refiro-me, assim, à Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Canadá, País de Gales, Escócia, Irlanda e, particularmente, Inglaterra. Quanto não será que movimenta esse negócio bilionário em torno do qual gravitam parcelas de acomodação, alimentação, transporte, cultura e vestuário?
Nesse contexto, depois de ter aprendido tantas línguas e lidado com dezenas de níveis de profissionais que falavam – ou tentavam falar – inglês, devo confessar que só vi uma escola operar milagres efetivos. Ou seja, uma metodologia que, independentemente de ser o aluno dotado para idiomas ou não, consegue fazer até pessoas de idade madura comunicarem o essencial em duas semanas; o menos essencial em quatro e até o surpreendentemente complexo em oito. Isso eu vi, ninguém me contou. Trata-se de Riversdown, distante noventa minutos do aeroporto londrino de Heathrow, próximo a Winchester, Inglaterra. Ali fica uma das mais belas propriedades rurais do Reino Unido. No comando, o mestre Richard Lewis, o homem que implantou as escolas Berlitz em dez países no mundo.
Nesse ponto, gostaria de fazer uma referência adicional a ele. Com idade entre os 80 e 90 anos, Richard fala 14 idiomas e já foi tutor da Família Imperial do Japão quando lá morou. Com ele já fiz programas de aprimoramento em convivência intercultural e pude testemunhar dos progressos que fizeram os residentes que lá chegaram com a finalidade de aprender a língua. Falo de executivos de médio e alto escalão. Dois deles – Tomi Salo e Juan Elizaga – se tornaram amigos queridos. São pessoas de alta posição na Finlândia e Espanha, mas certo é que só poderíamos desenvolver laços que atravessaram os anos com a ajuda de um idioma que o permitisse. À frente de uma dúzia de professores, Caroline Lewis, filha dele e proficiente em japonês, toca aprendizado, lazer, acomodação e as noites mais agradáveis do sul da Inglaterra.
Pouco se me dá se o tom dessa postagem mais pareça um enorme anúncio não-institucional dessa escola de excelência. Mas depois da experiência tailandesa e das próprias conversas que tive em família a respeito do tema, acho honesto passar adiante uma dica de quem já viu de tudo nesse segmento. Não digo que a estrutura básica do inglês seja complicada. Quem já sofreu com sintaxe francesa e declinações alemães, pode até dizer que o idioma de Oscar Wilde é um novo esperanto. Ocorre que, justamente por isso, o inglês é como uma esponja que absorve dia após dia novos elementos. Na mesma proporção que galopa a economia globalizada e a tecnologia de informação. Daí ser imperativo conhecê-lo a partir da perspectiva de seu negócio. Quer saber? Mande um e-mail para Caroline e esclareça tudo!
Cheers!
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