Jovens priorizam salário, possibilidade de crescimento e benefícios, mostra pesquisa

Estudo do Sesi e do Senai conclui que remuneração baixa e estresse são motivos para a troca de emprego
Estudo do SESI e do SENAI ouviu 1,9 mil jovens de 14 a 29 anos, de todos os estados;

Uma pesquisa do Sesi e do Senai nacionais com 1,9 mil jovens de 14 a 29 anos revela que as novas gerações priorizam cada vez mais a autonomia, a remuneração e o propósito como critérios para definir caminhos profissionais. Os fatores mais determinantes para a escolha de vagas são salário (41%), possibilidades de crescimento (21%) e benefícios complementares (20%). Remuneração baixa (50%) e estresse no ambiente de trabalho (28%) são os principais motivos para a troca de emprego. "Mais do que se adaptar às transformações do mercado, a nova geração busca participar delas. O desafio é conectar esta disposição com oportunidades de formação e trabalho, unindo significado, segurança e futuro", avalia Gustavo Leal, diretor-geral do Senai.

Para 66% dos jovens, o modelo híbrido é atrativo. Entretanto, o salário ainda pesa mais que a flexibilidade: mais da metade (55%) dos entrevistados não topariam uma jornada de trabalho com horários mais flexíveis e remuneração mais baixa, mesmo que isso significasse mais tempo para atividades pessoais. "Os dados mostram que o salário abre a porta e atrai os jovens no início, mas é o respeito que mantém o engajamento, o propósito que sustenta o comprometimento e o plano de carreira que garante a permanência", contextualiza Paulo Mol, diretor superintendente do Sesi.  O estudo também mostra que o desejo de evoluir profissionalmente se reflete na relação com a educação: 79% querem continuar estudando e 88% aceitariam participar de cursos técnicos, graduações ou microcertificações gratuitas.

Metade dos jovens têm interesse em trabalhar na indústria
Quase metade dos jovens brasileiros tem interesse em trabalhar na indústria (49%), sobretudo os homens. O percentual dos que já procuraram vaga no setor é de 41% entre aqueles de 25 a 29 anos. Isso mostra que, com o amadurecimento profissional, a indústria passa a ser considerada uma opção mais relevante. O setor é percebido como um empregador sólido e de bom retorno financeiro. A longo prazo (20 anos), 53% dos jovens acreditam que a indústria pode satisfazer suas pretensões financeiras e de carreira.

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Quarta, 05 Novembro 2025

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