Confiança caiu na maioria dos setores da indústria em abril

Condições atuais das empresas estão piores, revela pesquisa da CNI
Em relação aos próximos seis meses, a maioria dos setores industriais ainda demonstra otimismo

A confiança caiu em todos os portes de indústria, em todas as regiões do Brasil e em 20 dos 29 setores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados fazem do Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais de abril. Com a queda, há 19 setores sem confiança na economia, entre eles madeira, produtos de borracha, produtos de minerais não-metálicos e materiais plásticos. Foram entrevistadas 2.018 empresas, sendo 806 de pequeno porte, 717 de médio porte e 495 de grande porte entre 3 e 13 de abril. Com o resultado, oito setores fizeram uma transição da confiança para a falta de confiança: veículos automotores, metalurgia, impressão e reprodução, calçados e suas partes, celulose e papel, produtos químicos (exceto perfumaria e limpeza), construção de edifícios e bebidas, e um setor fez a transição contrária, da falta de confiança para a confiança, o setor de alimentos.

O gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, afirma que há uma avaliação quase unânime entre todas as segmentações da indústria de que as condições atuais da economia brasileira e das empresas estão piores do que estavam nos últimos seis meses. "A piora das condições atuais foi o principal causador do recuo disseminado da confiança em abril. No entanto, em relação aos próximos seis meses, a maioria dos setores industriais ainda demonstra otimismo", explica. Cinco setores da indústria estão mais confiantes em abril do que estavam em março. São eles: extração de minerais não-metálicos, alimentos, perfumaria, limpeza e higiene pessoal, farmoquímicos e farmacêuticos e extração de minerais não-metálicos. O ICEI subiu em móveis, equipamentos de informática, produtos não-metálicos e borracha. Mesmo assim, eles seguem sem confiança. O indicador ficou estável, no patamar de falta de confiança, no segmento de biocombustíveis.

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Sexta, 22 Novembro 2024

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