Embalado para conquistar

O avanço do e-commerce tem feito com que marcas também devam projetar suas embalagens combinadas com o design da plataforma de vendas
Uma bela experiência até a chegada do produto ao cliente também deve fazer parte da estratégia das empresas

O e-commerce, definitivamente, tem sido um canal de compras cada ano mais popular entre os brasileiros. Em valor recorde, o setor faturou R$ 262 bilhões em 2022, indicando crescimento de 1,6% ante o ano anterior, de acordo com a consultoria Ebit. O movimento tem feito com que as empresas também tenham de projetar embalagens combinadas com o design da plataforma de vendas. "Assim como num ponto de venda físico cor, formato, material e rótulo terão mais ou menos efeito dependendo da sua posição na gôndola, no e-commerce a arquitetura do site ou aplicativo podem ajudar ou atrapalhar determinados tipos de embalagem", sintetiza André D´Ângelo, titular do Blog Sr. Consumidor, no portal AMANHÃ.

Se a venda estiver sendo em uma loja de marca própria, os desafios são outros, como não deixar que o cliente abandone o carrinho antes do pagamento. "Será importante deixar claro os diferenciais do produto em relação à concorrência, avaliações reais e até mesmo imagens e vídeos que ilustram todos os benefícios possíveis do produto. E, nesse caso, a usabilidade do usuário na plataforma se sobressai à embalagem", ensina Juliana Hendges, diretora da Engaje. Porém, diante de uma gôndola de um supermercado, seja virtual ou mesmo real, a boa e velha embalagem segue tendo seu valor. "No contato físico, ela será fundamental para que o consumidor a escolha. Apostar em um design atraente também diminui as chances do 'efeito primazia', conceito que resume a compra por impulso, sem relacionar determinado bem com uma grife", explica Juliana, recordando que propiciar uma bela experiência até a chegada do produto ao cliente também deve fazer parte dessa estratégia.

D´Ângelo também faz coro com Juliana alertando para a importância de inserir o transporte nessa equação. "O ciclo do comércio físico é a constituição de cargas com embalagens que serão fracionadas pelo varejista e, depois, levadas até em casa pelo consumidor a pé, de carro ou transporte coletivo em curtas distâncias. Agora, elas precisam ser resistentes e maleáveis individualmente ao transporte de longa distância por caminhões, furgões e aviões", pondera.

Esta reportagem faz parte do caderno Top of Mind RS 2023 (clique aqui para acessar a publicação na íntegra, mediante pequeno cadastro). Veja como foi a cerimônia de premiação das maras mais lembradas pelos gaúchos no canal do YouTube do Grupo AMANHÃ (clique aqui).

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Quinta, 21 Novembro 2024

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