Gestão de patrimônio administra R$ 170 bi até junho

Os recursos administrados pelas casas de gestão de patrimônio atingiram R$ 170,7 bilhões no primeiro semestre deste ano – alta de 15,3% sobre todo o volume do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financ...
Gestão de patrimônio administra R$ 170 bi até junho

Os recursos administrados pelas casas de gestão de patrimônio atingiram R$ 170,7 bilhões no primeiro semestre deste ano – alta de 15,3% sobre todo o volume do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o segmento atende 9.091 grupos econômicos em todo o país, o que representa avanço de 7,5% sobre o fim do ano passado. “As casas de gestão de patrimônio prestam um tipo de atendimento mais personalizado. Esse serviço se torna ainda mais relevante em períodos como o atual, em que os juros baixos estimulam a busca dos investidores por alternativas às suas aplicações”, avalia Alexandre Braga, membro da Comissão Temática de Gestão de Patrimônio da entidade.

Entre os produtos financeiros mais utilizados por esse segmento de clientes, os fundos de investimento se destacam. A classe de multimercados apresenta maior fatia, 23% das aplicações totais, seguida pelos fundos de renda fixa, com 19,1%, de ações, com 10,9%, de estruturados, com 6,8% (incluindo fundos de participação e imobiliários), e os fundos em direitos creditórios com 2,8%.  No consolidado geral, os ativos de renda fixa ainda são maioria nas carteiras: somando os fundos dessa categoria com outros produtos (como títulos públicos e debêntures, por exemplo), alcançam 47,8% do total de recursos investidos, com R$ 81,6 bilhões. Os ativos de renda variável (incluindo fundos e aplicações diretas em ações) detêm 20,2%, ou R$ 34,4 bilhões.

Conforme a tendência dos últimos períodos, a região sudeste permanece concentrando o maior volume de recursos administrados pelas casas de gestão de patrimônio: R$ 144,8 bilhões, o que representa 84,4% do total. Em relação ao número de grupos econômicos, a relação é a mesma: são 7.223, o que equivale a 79,5%. Até junho, o volume do Sul foi de R$ 16,6 bilhões com 1.317 clientes atendidos.

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Quinta, 28 Março 2024

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