Venda de imóveis rurais por meio de leilão avança 18% no Paraná
Mais de 2.300 mil áreas rurais no estado do Paraná foram vendidas desde o início do ano até novembro, segundo dados do Sindicato dos Leiloeiros Públicos Oficiais dos Estados do Paraná e Santa Catarina (Sindileisc). No Brasil, foram mais de 24 mil propriedades, desde chácaras até fazendas. A maior concentração fica nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Tocantins. O crescimento em relação a 2019 é de 18%, sinal de que a pandemia não prejudicou o segmento.
Segundo o leiloeiro público Helcio Kronberg, o Brasil tem um grande estoque de áreas rurais e os preços têm aumentado ano a ano. As áreas leiloadas são até 50% mais baratas, atraindo investidores ou interessados em morar em um lugar afastado da cidade.
"Muitas áreas são entregues para pagamento de dívidas. Quando são objeto de penhora em ações de execução, ou mesmo de execução fiscal, as áreas são vendidas a partir de 50% do valor, o que torna o negócio muito interessante para compradores. Outra causa é a perda de terras para a União por causa de plantações identificadas com a produção de drogas. Nesse caso, elas são vendidas por um valor também a partir de metade da avaliação", explica.
Segundo ele, foram mais 100 mil imóveis rurais colocados à venda neste ano, dos quais 9.500, ou quase 10%, no Paraná. "Nem todos os leilões chegaram à fase de lances, pois em execuções é possível que as partes se componham a fim de evitar a alienação do bem do executado. Esses números incluem a execução fiscal, federal, estadual e municipal", constata.
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