Rede de ensino profissionalizante planeja investimentos no Sul

Porto Alegre está no radar de investimentos do Grupo Enjoy, holding que administra a rede de franquias Enjoy Inglês Profissionalizante (foto). A marca paulista pretende estrear no mercado gaúcho em 2020, com investimento superior a R$ 750 mil na abertura das três primeiras escolas previstas no plano de expansão, começando pela capital. “Porto Alegre está no nosso plano. Conversei com agentes públicos e empresários da região, e vi que houve uma ótima receptividade”, revela Denis Sá, presidente da holding. Além da capital, a companhia prospecta negócios em Caxias do Sul, em Pelotas e em Canoas.

Em todo o país, a marca contabiliza 53 escolas. Em Santa Catarina, a marca possui unidades em Balneário Camboriú, Brusque, Blumenau, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e São José. Já no Paraná, a Enjoy marca presença em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. O executivo esteve recentemente em Florianópolis e Chapecó, onde firmou contrato com franqueados. Entre as cidades paranaenses, a ideia é abrir mais três escolas só em Curitiba. Cada escola exige um investimento entre R$ 250 mil e R$ 350 mil. 

A rede oferece o ensino de idioma aliado à formação técnica de crianças e adolescentes, com foco nas classes C e D. “Sabemos por meio de pesquisas próprias e levantamentos divulgados pela imprensa que a capital gaúcha – e o estado do Rio Grande do Sul como um todo – possui um grande volume de vagas disponíveis, especialmente em áreas voltadas às novas tecnologias. As ofertas de vagas estão crescendo e não estão sendo preenchidas por falta de profissionais qualificados. Por isso, queremos investir na cidade e nos jovens”, argumenta Sá. A Enjoy tem mais de 15 mil alunos matriculados e movimentou cerca de R$ 23 milhões no ano passado. 

De acordo com dados apresentados pelo Ministério da Educação (MEC), o Brasil está distante da oferta de educação profissional e técnica de outros países. Enquanto a oferta de ensino técnico chega a 63% das matrículas de ensino médio no Reino Unido, por exemplo, no Brasil não passa de 8%.