Queda no PIB em 2015 atingiu todos os Estados
Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2002, houve queda no volume do PIB de todas as unidades da federação em 2015, com Mato Grosso do Sul (-0,3%), Roraima (-0,3%) e Tocantins (-0,4%) com os melhores resultados, enquanto Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%) e Rio Grande do Sul (-4,6%) tiveram as reduções mais acentuadas. Os cinco Estados com maior participação no PIB do país em 2015 – São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) – concentravam 64,7% da economia brasileira, 0,2 ponto percentual menor que em 2014. Essa redução deveu-se, sobretudo, a Rio de Janeiro e Minas Gerais, que registraram queda neste aspecto. Rio Grande do Sul (com 6,4% de participação), Paraná (com 6,3%) e Santa Catarina (4,2%) fazem com que a região Sul tenha uma fatia de 16,9% do PIB nacional.
Entre 2002 e 2015, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23). Embora tenha aumentado sua participação em 0,2 ponto percentual em relação a 2014, São Paulo é o Estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2015: 2,5 pontos percentuais dos 34,9% em 2002 para os 32,4% de 2015.
Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de indústria e serviços.
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