Moinhos de Vento inaugura prédio de internação
Referência nacional da área de saúde, o Hospital Moinhos de Vento (HMV) inaugurou na terça-feira (31) um moderno prédio de internação com 100 leitos. A tecnologia de ponta está presente desde a concepção do edifício de oito andares até os equipamentos de última geração, o que oferece mais conforto aos pacientes e facilita o trabalho da equipe médico-assistencial.
Em seu pronunciamento, o superintendente eecutivo do HMV, Mohamed Parrini, destacou a importância da expansão. “O novo prédio do Moinhos é mais um passo desta obra grandiosa iniciada por imigrantes alemães que fundaram a instituição há 90 anos. Nos posicionamos, cada vez mais, como um polo de desenvolvimento da economia e da qualidade de vida na região. O paciente merece a melhor atenção e o melhor serviço em saúde. Por isso nossa busca incessante pela inovação, pela tecnologia de ponta e pela medicina baseada em evidências. São atributos como esses, aprimorados ao longo de nove décadas, que nos colocaram no ranking das melhores instituições de saúde do Brasil e da América Latina”, destacou.
O projeto é resultado de um investimento de R$ 112 milhões. Desse total, cerca de R$ 25 milhões foram destinados para a aquisição de equipamentos. A capacidade de atendimento do Hospital vai ser ampliada em 5 mil pacientes por ano. Com o novo prédio, serão abertas 500 vagas diretas de trabalho, que se somam aos 4 mil funcionários da instituição. Dos 100 leitos, 48 são para internação, 17 destinados para o Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTIA), 20 do Centro de Terapia Hematológica e um andar diferenciado para pacientes do Unique Moinhos.
Recuperação mais rápida
A arquitetura e os ambientes reduzem a sensação de se estar em um hospital. No terceiro andar, a moderna CTIA foi concebida, explicou o médico Cassiano Teixeira, chefe-médico da CTIA, para acelerar a recuperação motora e cognitiva. Além de equipamentos de fisioterapia de última geração, há uma área externa de 40 m2 com grama, árvores e flores para pacientes circularem ao ar livre, contribuindo para a reabilitação dos pacientes em tratamento unidades de internação e no Centro de Terapia Intensiva Adulto. No lado cognitivo, as unidades da nova CTIA são maiores, o que permite a permanência mais confortável de um familiar. Desde 2015, o Hospital Moinhos de Vento adota o padrão de visita ampliada de um familiar, que pode permanecer até 12 horas ao lado do leito. Com o projeto UTI Visitas, os pacientes passaram a ter uma recuperação melhor e recebem alta, em média, um dia antes do que o registrado no passado.
Entre outras facilidades nas unidades de internação, janelas grandes favorecem a entrada da claridade natural. E como os monitores dos equipamentos não ficam presos a paredes, as camas podem girar 360 graus – ficando de frente para a janela, por exemplo. A equipe assistencial também ganha conforto para realizar seu trabalho e fica mais próxima de cada paciente. Ainda na parte tecnológica, colunas articuladas com tomadas e pontos de gases medicinais facilitam a assistência. Há telas touch screen ao lado do leito para o acesso imediato a exames de laboratório, raio X e tomografia.
Ocupando todo o sétimo andar, com 20 leitos, o Centro de Terapia Hematológica foi concebido prevendo o tratamento de pacientes imunossuprimidos graves. O sistema de ar-condicionado faz 12 filtragens por hora e duas renovações completas de todo o ar nesse tempo. A pressão é sempre superior às áreas ao lado, assim o ar de fora não entra no ambiente.
A instalação do Centro em um local definitivo – já estava em funcionamento desde 2014 – reforça a proposta de atuação do hospital em alta complexidade, acrescenta a médica. Entram nesse atendimento doenças onco-hematológicas como leucemia, mieloma múltiplo e linfoma, além de transplante de medula óssea. Em 2015, uma equipe multidisciplinar fez o primeiro transplante de medula no Hospital Moinhos de Vento. A instituição, que desde o início recebeu permissão do Ministério da Saúde para realizar procedimentos autólogos (células provêm do próprio paciente) e alogênico aparentado (doador da família), a partir de 2018 poderá fazer alogênico não aparentado (células de um doador compatível, de fora da família).
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