Carlos Peres assume PwC no Sul
Especializado na área de auditoria, inclusive com serviços de abertura de capital, Carlos Peres (foto) tem desde julho a missão de comandar a PwC na região Sul. Peres assume a cadeira que foi de Carlos Biedermann por treze anos. Paulistano, Peres reside em Curitiba desde 2000 quando assumiu o escritório da consultoria no Paraná. Dois anos depois, foi admitido como sócio da PwC, parceira de AMANHÃ no projeto GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORE S DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.
Formado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas com MBA em Controladoria pela USP, Peres vê como principal desafio manter a liderança da PwC do Paraná para baixo. “Recebo uma firma muito bem-sucedida que hoje é admirada nos três estados. Pretendo manter essa liderança, conquistada pelo Biedermann, seguindo a cartilha que aprendi com ele: focando no cliente e nas pessoas que trabalham conosco e que se preocupam em oferecer serviços de alta qualidade”, declara Peres, que também é coordenador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e membro do Conselho Fiscal do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF). Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas cinco edições.
Peres analisa o espaço corporativo da região como um celeiro de companhias emergentes. “É comum que sejamos impactados por grandes consolidações como a recente compra do HSBC pelo Bradesco. No entanto, a cada movimento como esse nascem outras dez companhias que, naturalmente, precisarão de tempo para amadurecer no mercado”, diagnostica. Ele cita como exemplos os casos da Positivo Informática e da Bematech que nasceram pelas mãos de empreendedores paranaenses. Por outro lado, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná também contam com empresas que se tornaram consolidadoras em seus segmentos – casos de Weg, Tigre, Brasil Foods, O Boticário e Gerdau.
Peres percebe no ambiente empresarial brasileiro um cenário de grande expectativa somada à indefinição de rumos, fatores que têm desdobramentos na economia. “Isso está muito vinculado à cena política onde o governo não tem encontrado apoio para seus projetos. É uma das maiores crises já vividas nos últimos anos. Lembro de algo parecido só na época do Collor”, analisa. “Certamente haverá melhora na economia, mas a chave da questão está muito ligada a ter estabilidade na política por um bom período”, conclui.
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