Pelo menos um dia sem tributar o vinho
A partir de segunda-feira (30) várias iniciativas pelo Brasil promoverão o já tradicional Dia da Liberdade de Impostos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o evento está marcado para quarta-feira (1). Em sua 12ª edição em solo gaúcho, organizada pelo Instituto Liberdade e o Instituto de Estudos Empresariais, haverá venda de gasolina sem a cobrança de tributos em pelo menos quatro cidades do Estado. Paraná e Santa Catarina também terão ações do gênero. O combustível será vendido a R$ 2 – descontado a pesada taxa de 56% dos impostos.
Tão carregada quanto a do combustível é a gama de impostos cobrados por uma garrafa de vinho. Estima-se que até cerca de 60% do valor de um rótulo nacional seja tragado para os cofres do governo. O índice era um pouco menor, mas com a recente aprovação do veto que manteve o IPI em 10%, a carga segue embriagante. Em meio a uma das piores safras da história, com queda de até 70% da produção, os vinhos nacionais encareceram até 35% neste ano.
Pois bem, por qual razão a cadeia vinícola não promove seu dia livre de impostos mostrando para os brasileiros quão mais barato poderia ser consumir a bebida? Restaurantes e Wine bares deveriam se juntar ao grupo e fazer o mesmo. Como o futuro do vinho nacional depende da sua popularização, isso daria um caldo de cultura aos futuros consumidores. Ou pelo menos traria mais indignação e apressaria, quem sabe, a tão prometida reforma tributária.
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