UPF contará com a primeira usina-escola de amônia verde do Brasil
Com um investimento de R$ 50 milhões na operação, a Universidade de Passo Fundo (UPF), juntamente com a prefeitura municipal e a empresa BeGreen, deram mais um passo para a implementação da primeira usina-escola de amônia verde do Brasil. A iniciativa, que reúne outras empresas como a Migratio Bioenergia, Phama Energias Renováveis e a Torao Participações, terá capacidade de produção de 2 mil toneladas de amônia por ano, com a finalidade de abastecer inicialmente produtores da região norte do Rio Grande do Sul. Na terça-feira (22) representantes das instituições envolvidas participaram da assinatura do protocolo de intenções. A construção deverá iniciar no primeiro semestre do ano que vem.
A usina terá como objetivo principal produzir amônia não mais a partir do hidrogênio proveniente do gás natural, mas sim do hidrogênio proveniente da água, reduzindo o gás carbônico (CO2), responsável pelo efeito estufa. O resultado esperado é a produção de alimentos com menos emissão de carbono, minimizando o impacto ambiental, evitando o aquecimento global e com possibilidade de reduzir custos de produção.
Para a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, o projeto é a prova de que, juntos, a iniciativa pública, privada e a academia, podem produzir ciência, tecnologia e transformação social. "Estamos diante de um projeto de sustentabilidade que terá muitas aplicabilidades para além do agro. Esse movimento mostra que nós estamos desenvolvendo ciência juntos", disse. Representante da BeGreen, o empresário Luiz Hauth explicou que a assinatura do protocolo abre uma nova fase do projeto, iniciando, de fato, as tratativas para sua instalação junto ao Campus I da UPF. "Neste momento não somos os primeiros do ramo no estado, somos os primeiros no Brasil, e os primeiros da América do Sul neste conceito de fábrica", ressaltou.
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