Condições financeiras da indústria pioram no segundo trimestre
Empresários estão insatisfeitos com lucro e facilidade de acesso ao crédito, destaca CNI
As condições financeiras da indústria pioraram no segundo trimestre deste ano, mostra a Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (18). O índice de satisfação dos empresários com as finanças dos negócios caiu 0,4 ponto, de 48,8 pontos para 48,4 pontos. Mais distante da linha de 50 pontos, o indicador aponta maior insatisfação dos industriais em relação ao primeiro trimestre.
"A piora das condições financeiras das empresas reflete a desaceleração da economia e os juros altos. Essa combinação prejudica o faturamento e aumenta alguns custos para a indústria, o que faz com que os empresários sintam um aperto financeiro cada vez maior", avalia Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI.
O índice de satisfação com o lucro operacional também caiu no segundo trimestre: recuou 1 ponto, de 43,8 pontos para 42,8 pontos, indicando aprofundamento da insatisfação dos empresários. Situação semelhante se observa no índice de facilidade de acesso ao crédito, que caiu 0,5 ponto, para 39,9 pontos. O resultado sugere maior dificuldade de a indústria obter financiamento. Por outro lado, o índice de evolução do preço médio das matérias-primas caiu 5,4 pontos, para 57 pontos. Por continuar acima da linha divisória de 50 pontos, o indicador revela alta, embora menor, nos preços dos insumos e matérias-primas em relação ao primeiro trimestre.
Carga tributária, juros e demanda foram os principais problemas
No segundo trimestre de 2025, os três principais problemas enfrentados pela indústria foram a alta carga tributária, apontado por 36,7% dos empresários; as taxas de juros elevadas, assinalado por 29,5%; e a demanda interna insuficiente, lembrado por 28,3%. No primeiro trimestre, a demanda interna insuficiente estava à frente das taxas de juros elevadas como segundo principal problema. Agora, as colocações se inverteram. A taxa de câmbio perdeu importância entre os principais problemas, saindo da 6ª para a 12ª posição na lista. O fator foi selecionado por 9,4% dos entrevistados, queda de sete pontos percentuais em relação ao trimestre passado.
"A piora das condições financeiras das empresas reflete a desaceleração da economia e os juros altos. Essa combinação prejudica o faturamento e aumenta alguns custos para a indústria, o que faz com que os empresários sintam um aperto financeiro cada vez maior", avalia Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI.
O índice de satisfação com o lucro operacional também caiu no segundo trimestre: recuou 1 ponto, de 43,8 pontos para 42,8 pontos, indicando aprofundamento da insatisfação dos empresários. Situação semelhante se observa no índice de facilidade de acesso ao crédito, que caiu 0,5 ponto, para 39,9 pontos. O resultado sugere maior dificuldade de a indústria obter financiamento. Por outro lado, o índice de evolução do preço médio das matérias-primas caiu 5,4 pontos, para 57 pontos. Por continuar acima da linha divisória de 50 pontos, o indicador revela alta, embora menor, nos preços dos insumos e matérias-primas em relação ao primeiro trimestre.
Carga tributária, juros e demanda foram os principais problemas
No segundo trimestre de 2025, os três principais problemas enfrentados pela indústria foram a alta carga tributária, apontado por 36,7% dos empresários; as taxas de juros elevadas, assinalado por 29,5%; e a demanda interna insuficiente, lembrado por 28,3%. No primeiro trimestre, a demanda interna insuficiente estava à frente das taxas de juros elevadas como segundo principal problema. Agora, as colocações se inverteram. A taxa de câmbio perdeu importância entre os principais problemas, saindo da 6ª para a 12ª posição na lista. O fator foi selecionado por 9,4% dos entrevistados, queda de sete pontos percentuais em relação ao trimestre passado.
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