Prévia da inflação de maio fica em 0,36%
A prévia da inflação de maio ficou em 0,36%, após taxa de 0,43% registrada em abril. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE, aponta que o maior impacto positivo veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% influenciada pela mudança na bandeira tarifária. O acumulado no ano ficou em 2,8%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,4%. Em maio de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,44%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos, com destaques para vestuário (0,92%), seguido de saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). Em saúde e cuidados pessoais, o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (1,93%), reflexo da autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. No resultado do grupo de habitação (0,67%), sobressai a energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual no índice. Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, com a cobrança adicional de R$1,885 a cada 100kwh consumidos.
Já o grupo de alimentação e bebidas desacelerou de 1,14% para 0,39%. Contribuíram para o resultado as quedas do tomate (7,28%), do arroz (4,31%) e das frutas (1,64%). Por outro lado, destacam-se as altas da batata-inglesa (21,75%), da cebola (6,14%) e do café moído (4,82%). Destaca-se ainda o lanche, que havia subido 1,23% em abril e desacelerou para 0,84% em maio. Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,79%), por conta das altas do etanol (11,84%) e da gasolina (4,11%). Já o menor resultado ocorreu em Curitiba (0,18%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (10,13%) e das frutas (4,13%).
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