Aquecimento global deve superar 1,5°C nos próximos cinco anos, alerta ONU
Há 70% de chance de que a temperatura média ultrapasse o patamar estabelecido pelo Acordo de Paris
O relatório da ONU destaca que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados
Um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência vinculada à ONU, revela que o planeta está a caminho de um aquecimento médio de 1,2°C a 1,9°C acima dos níveis pré-industriais no período de 2025 a 2029. Há 70% de chance de que a temperatura média ultrapasse o patamar de 1,5°C, limite estabelecido pelo Acordo de Paris para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
Os dados indicam condições mais secas que a média na Amazônia entre maio e setembro nos próximos anos, agravando riscos de queimadas e perda de biodiversidade. Além disso, o relatório destaca que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados. A cada décimo de grau a mais na temperatura global amplifica o risco de eventos climáticos atípicos, como ondas de calor extremas, chuvas intensas e secas prolongadas.
"Acabamos de vivenciar os dez anos mais quentes já registrados. Infelizmente, este relatório da OMM não oferece nenhum sinal de trégua nos próximos anos, e isso significa que haverá um impacto negativo crescente em nossas economias, em nossa vida cotidiana, em nossos ecossistemas e em nosso planeta", disse a secretária-geral adjunta da OMM, Ko Barrett. O Acordo de Paris considera o limite de 1,5°C como seguro para evitar consequências irreversíveis, mas o planeta já sofre com eventos climáticos extremos mesmo abaixo desse valor. Se as tendências atuais persistirem, os próximos cinco anos podem marcar um ponto de não retorno.
Os dados indicam condições mais secas que a média na Amazônia entre maio e setembro nos próximos anos, agravando riscos de queimadas e perda de biodiversidade. Além disso, o relatório destaca que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados. A cada décimo de grau a mais na temperatura global amplifica o risco de eventos climáticos atípicos, como ondas de calor extremas, chuvas intensas e secas prolongadas.
"Acabamos de vivenciar os dez anos mais quentes já registrados. Infelizmente, este relatório da OMM não oferece nenhum sinal de trégua nos próximos anos, e isso significa que haverá um impacto negativo crescente em nossas economias, em nossa vida cotidiana, em nossos ecossistemas e em nosso planeta", disse a secretária-geral adjunta da OMM, Ko Barrett. O Acordo de Paris considera o limite de 1,5°C como seguro para evitar consequências irreversíveis, mas o planeta já sofre com eventos climáticos extremos mesmo abaixo desse valor. Se as tendências atuais persistirem, os próximos cinco anos podem marcar um ponto de não retorno.
Veja mais notícias sobre AMANHÃ SustentávelBrasilMundo.
Comentários: