Porto Alegre recebe novo hospital para tratar pacientes de coronavírus
Concentrando o maior número de casos de Covid-19 no Rio Grande do Sul, a capital gaúcha contará com novo hospital para enfrentar a pandemia. Em parceria com a prefeitura de Porto Alegre, os grupos Gerdau, Ipiranga, Zaffari e hospital Moinhos de Vento construirão um centro de tratamento dotado de 60 leitos e atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Unidade será construída em área do Hospital Independência e as obras terão início ainda em abril, com previsão de conclusão até o final de maio.
O hospital contará com investimento total de R$ 10,4 milhões para a construção. O maior aporte será realizado por Gerdau e Ipiranga, de R$ 4,2 milhões cada, enquanto o Grupo Zaffari contribuirá com R$ 2 milhões. O Hospital Moinhos de Vento, por sua vez, além de disponibilizar seu know-how para a execução do projeto e para a gestão, compartilhando diretrizes, protocolos e práticas assistenciais, fornecerá os materiais, medicamentos e utilidades necessários para o custeio da operação.
As empresas envolvidas também participarão em sua área de atuação, de forma colaborativa, buscando dar ao projeto agilidade e eficiência. A Gerdau fornecerá a principal matéria-prima do empreendimento: 400 toneladas de aço e seu conhecimento na montagem de estruturas metálicas. A Ipiranga investirá recursos na gestão e coordenação do projeto.
Os leitos serão estruturados a partir da técnica de construção modular, que permite entregar obras em caráter definitivo com velocidade quatro vezes maior que uma construção comum. A técnica consiste no encaixe de módulos individuais, produzidos em fábrica e, então, montados no local, aumentando a rapidez das edificações. Aproximadamente 300 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão deslocados para a nova unidade, que oferecerá atendimento 24 horas. Posteriormente, a unidade de saúde será entregue para administração da Prefeitura de Porto Alegre e passará a integrar a rede pública de saúde do município, tornando-se um legado para a capital e sua população.
"Tiraremos muitos aprendizados dessa situação. E um dos principais é a mudança de comportamento das instituições e empresas brasileiras. O nível de mobilização que tem ocorrido demonstra um amadurecimento do mundo corporativo", avalia Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento.
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Comentários: 1
Toda prevenção possível e necessária para proteção de toda a população é o recomendando pelos órgãos da saúde. No entanto, ao constatarmos que os governantes nada fizeram preventivamente e nem intensivamente para contenção da epidemia do coronavírus (e devemos proceder cautelosamente), quem puder manter o isolamento não prejudicando a sim próprio e a ninguém é extraordinário. Quem precisar trabalhar e trabalhar também elogiado. Todos conscientes da responsabilidade vai permitir que passemos esta fase serenamente.