Super Gyro Tower chega ao Brasil em operação conduzida pela Next Shipping

Torre de observação giratória foi montada em Balneário Camboriú
Operação envolveu três países, demandou soluções logísticas customizadas e utilizou 15 contêineres especiais para transportar mais de 130 toneladas de carga ao Brasil

Reconhecida como um dos destinos turísticos mais populares de Santa Catarina, Balneário Camboriú acaba de inaugurar a Super Gyro Tower, uma torre de observação giratória projetada para proporcionar uma vista panorâmica de 360º do litoral e do panorama urbano da famosa BC. A estrutura, projetada e construída na Eslováquia, foi trazida ao Brasil pela Next Shipping, empresa catarinense especializada em logística de carga internacional, responsável por trazer esse monumento em segurança em uma operação gigantesca.

Com mais de 130 toneladas acondicionadas em 15 contêineres especiais e uma operação que envolveu três países e um planejamento adaptado às especificidades do equipamento, a Super Gyro Tower é entendida como uma carga projeto, um termo utilizado no setor logístico para descrever o transporte de mercadorias que não se encaixam nos padrões convencionais de envio. Essas cargas geralmente são grandes, pesadas, de dimensões fora do padrão, ou exigem manuseio especial devido à sua complexidade, fragilidade ou valor. Para cada carga, é necessário um planejamento estratégico que leva em conta origem, destino, restrições logísticas e prazos de entrega. "Nenhuma carga projeto é igual à outra. Cada operação exige um estudo detalhado para definir a melhor solução logística, garantindo que o transporte ocorra sem riscos e dentro do prazo", explica Murilo Amaral, head de projetos da Next Shipping.

O maior desafio enfrentado pela empresa foi o tempo. Com o cronograma da obra em jogo, a prioridade foi garantir que as partes mais sensíveis chegassem primeiro. A operação, realizada em etapas, começou na Eslováquia e envolveu o uso de dois portos estratégicos na Europa: Gênova, na Itália, e Hamburgo, na Alemanha. "Escolhemos Gênova para transportar a base da torre, por oferecer um escoamento mais ágil e com maior segurança, enquanto as outras partes seguiram por Hamburgo, que possui infraestrutura especializada para cargas volumosas", detalha Amaral. Para acomodar os diferentes módulos da torre, a Next Shipping utilizou contêineres open top, que permitem o transporte de cargas altas, e flat rack, que possuem laterais abertas para acomodar peças com dimensões não convencionais.

Um dos principais entraves foi o transporte da base da torre, componente essencial para o início da construção, cuja largura estava próxima ao limite do open top. Para evitar riscos durante a descarga no Brasil, a Next Shipping optou pelo o contêiner flat rack, garantindo um manuseio mais seguro com guindaste. Além disso, devido a restrições operacionais e indisponibilidade de rotas diretas da Europa, a Next Shipping também precisou fazer ajustes estratégicos no porto de chegada, propondo o porto de Itapoá como alternativa para garantir um processo mais eficiente e ágil.

Entre os projetos mais desafiadores da trajetória da companhia catarinense está o transporte de um parque fabril no Azerbaijão, garantindo que maquinários de grande porte chegassem com segurança ao seu destino. Também participou da ampliação da fábrica da Tramontina, em Farroupilha (RS), movimentando equipamentos essenciais para a operação. Na indústria farmacêutica, também viabilizou importação de tecnologia de ponta para a paranaense Prati-Donaduzzi.

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Sábado, 01 Novembro 2025

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