O icônico Vik chega ao Sul

Depois de ter sido lançado em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília em agosto, o icônico vinho Vik foi apresentado na região Sul. Porto Alegre recebeu o evento no dia 27 de outubro. No dia seguinte foi a vez de Curitiba. O rótulo é um blend de cinco c...

Depois de ter sido lançado em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília em agosto, o icônico vinho Vik foi apresentado na região Sul. Porto Alegre recebeu o evento no dia 27 de outubro. No dia seguinte foi a vez de Curitiba. O rótulo é um blend de cinco castas (predominância Cabernet Sauvignon e Carménère com toques de Syrah, Merlot e Cabernet Franc) produzido em sua vinícola de vanguarda, a Viña Vik, propriedade de 4300 hectares no vale de Millahue, ao sul de Santiago, no Chile.

O norueguês Alexander Vik, grande empresário com negócios em vários países, tinha o sonho de estabelecer um projeto vinícola inovador na América do Sul, produzindo um vinho de alta qualidade que pudesse alcançar o panteão dos melhores do mundo – ao estilo de um Premier Grand Cru, por exemplo. Depois de pesquisar e visitar propriedades por regiões vinícolas do continente, o vale de Millahue foi o escolhido para receber o empreendimento.

Depois de mais de 4 mil estudos de solo, a conclusão foi feliz para as uvas tintas e o plantio foi iniciado em 400 hectares, com primeira safra apresentada ao mercado internacional em 2009. Entre os enólogos convidados para liderar o projeto estão Patrick Valette, de mãe chilena e pai francês (família Châteaux Pavie, Saint- Émillion, Bordeaux); Gonzague de Lambert (Universidade de Bordeaux; Chateaux de Sales, Pomerol); e o chileno Cristián Vallejo – um time de experts que, apoiados em tecnologia de ponta (há estações meteorológicas em todo o terreno), têm se dedicado a elaborar um vinho excepcional do terroir privilegiado de Millahue – que na língua Mapuche, significa “lugar de ouro”.

A produção vinícola prioriza uso da energia solar e o reaproveitamento de água da chuva, armazenada em um lago, para irrigar os 400 hectares de vinhedos – sistema que controla os recursos hídricos para cada bloco de terreno e vinha, de modo a proporcionar as condições ideais para cada tipo de uva. As videiras são plantadas em uma densidade que varia de 1200 a 1600 plantas por hectare, no vale e nas encostas, e colhidas manualmente à noite, numa temperatura que protege o frescor do fruto e o rigor do aroma durante ao processo de seleção, esmagamento, fermentação e envelhecendo em barricas de carvalho francesas novas por até dois anos.

O vinho Vik é importado no Brasil pela World Wine e Wine, e-commerce do Grupo RBS. Cada garrafa custará em torno de US$ 140. Das 35 mil unidades que serão distribuídas em todo o mundo, ao menos 1500 virão para o Brasil. Por causa dos impostos e do Custo-Brasil, o valor de cada garrafa pode chegar até a R$ 800. No entanto, isso não parece preocupar Gonzague de Lambert, enólogo e diretor de marketing do vinho Vik. “Sabemos que é um produto de alto nível e, mesmo com a crise econômica que aí está, o brasileiro não deixará de provar um bom vinho – ainda mais que o consumidor daqui valoriza os vinhos fabricados no Chile”, apregoa Lambert que visitou o país quatro vezes nos últimos seis meses.

Referência em hotelaria de luxo
O grupo Vik Retreats é uma referência em hotelaria de luxo na América do Sul.  A bodega da Viña Vik está aberta a visitantes. Os turistas podem agendar degustações acompanhadas por especialistas na bodega VIK, sempre acompanhadas de almoço estilo piquenique (US$ 80 por pessoa) ou parrilla/churrasco (US$ 150 por pessoa) em meio aos vinhedos. A grife contempla as propriedades Estancia Vik, Playa Vik e Bahía Vik em José Ignacio, Uruguai, e a Viña Vik, vinícola-hotel estabelecida no vale de Millahue, Chile.

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Sexta, 13 Dezembro 2024

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