BRDE inicia tratativas para nova operação com Agência Francesa
A partir da política de diversificação das fontes de recursos adotada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o diretor de planejamento, Otomar Vivian, reuniu-se na segunda-feira (6) com a representação da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) no Brasil e Cone Sul. O encontro com a diretora Laetitia Dufay, ocorrido em Brasília, marcou o início das tratativas para uma nova operação entre as duas instituições. Iniciada em 2018, a cooperação entre BRDE e AFD já acumula 220 milhões de euros em novos investimentos na região Sul do país, em especial para projetos de geração de energia com fontes renováveis e modernização dos sistemas de iluminação pública nas cidades.
As tratativas em torno da quarta operação junto à Agência, na avaliação do diretor do BRDE, permitirá que o banco amplie ainda mais sua participação em projetos voltados à inovação e à sustentabilidade. "Reforça o nosso compromisso com as metas globais da transição energética, assim como em projetos em favor da igualdade de gênero. Além disso, trata-se de uma parceria que permite oferecer crédito em condições entre as mais favoráveis do mercado", destacou Vivian. O montante que envolverá a nova operação ainda está sendo ajustada.
A última operação entre os dois organismos de fomento ocorreu ainda em outubro do ano passado, em solenidade no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Na oportunidade, a cooperação representou 100 milhões de euros para novos financiamentos. A primeira cooperação entre as duas instituições ocorreu ainda em 2018, no montante de 50 milhões de euros, mas em 2020, BRDE e AFD estabeleceram uma nova parceria, agora no montante de 70 milhões de euros, como parte de um esforço conjunto para estimular a retomada da economia sustentável nos três estados do Sul.
A partir da prioridade de financiar projetos de alto impacto em favor do meio ambiente e do clima, a parceria entre as duas instituições tem como prioridade o apoio a iniciativas voltadas à produção e consumo sustentáveis como a geração de energias limpas e renováveis (pequenas centrais hidroelétricas, de biomassa, eólica, solar), uso racional e eficiente da água, gestão de resíduos e reciclagem, agricultura sustentável e cidades sustentáveis.
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