Sul responde por mais da metade dos projetos aprovados pela Finep no Mover

Finep aportou R$ 2,5 bilhões em projetos do setor automotivo nos últimos dois anos
Renata Guinther informou que a Finep aportou R$ 2,5 bilhões em projetos do setor automotivo


Nesta quinta-feira (7) o Encontro Nacional das Coordenadoras dos Programas Prioritários do Mover (Enacoop) mostrou os impactos do Programa Mover na região Sul, e contou com a participação das empresas Rudolph, Supplier e Zen, além da Finep. Nos últimos dois anos, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aportou R$ 2,5 bilhões em projetos do setor automotivo. A região sul responde por mais da metade (55%) dos projetos aprovados pela Finep, explicou Renata Guinther, gerente do departamento de mobilidade, infraestrutura e metalmecânica da financiadora.

Um dos projetos é da Rudolph, de Timbó, que produz componentes para companhias como GM, Mercedes, Renault e Scania. A partir de um projeto apoiado pela Finep, dentro do Rota 2030 (que antecedeu o Mover), foi possível digitalizar a planta fabril, o que permite a empresa a ter dados em tempo real de produtividade e status das máquinas e equipamentos.Álvaro Canto Michelotti, da Zen, de Brusque, destacou que o foco é buscar o uso de recursos não-reembolsáveis para executar projetos. Ele apresentou dois projetos da empresa que estão no âmbito do Mover: um deles busca a eficiência energética de motores a combustão e o outro foca a redução de emissões atmosféricas em veículos que possuem o sistema Start Stop (que desliga automaticamente o motor quando o veículo está parado).

Ainda no encontro, Diego Costa, do Sindipeças, que representa os fabricantes de autopeças e tem mais de 500 empresas associadas, destacou os principais desafios do setor. Entre eles, estão o capital para desenvolvimento e produção de novas tecnologias; a entrada de fornecedores internacionais especializados com escala e tecnologia já desenvolvidas; o gap de conhecimento em tecnologias emergentes; e a falta de profissionais especializados. O painel que encerrou o encontro revelou como é a governança do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT), gerido pelo BNDES. O fundo foi criado pela lei que instituiu o Mover e vai captar recursos oriundos de políticas industriais para serem aplicados em projetos focados na descarbonização e transição energética. O FNDIT deve ter até R$ 1 bilhão por ano para a inovação da cadeia automotiva.

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Sexta, 08 Agosto 2025

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