Programa InvestRS pretende atrair investidores
O governo do Rio Grande do Sul lançou na manhã desta quarta-feira (22), no Palácio Piratini, o InvestRS, um programa para atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento econômico e tecnológico do Estado. O InvestRS estimula novos empreendimentos nos setores com potencial estratégico para o Estado, como automotivo, energias renováveis, cadeias e sistemas agroindustriais e alimentares, defesa e segurança, tecnologia da informação, indústria oceânica, saúde avançada, transportes, logística e mobilidade urbana e startups.
O InvestRS promove, pela primeira vez, o alinhamento entre os setores público e privado, com a troca e a unificação das informações. A intenção é articular ações conjuntas para inserir o Rio Grande do Sul no mapa dos investidores nacionais e internacionais. A parceria foi formalizada por meio de um acordo de cooperação, assinado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), Fábio Branco e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.
"O lançamento do InvestRS tem duas dimensões. Buscar investimentos para o desenvolvimento econômico e tecnológico e firmar uma parceria para o crescimento. Investimentos dependem de informações precisas, facilmente disponíveis, como o que estamos construindo. Esses dados devem ser produzidos em conjunto. Sozinho, o Estado não pode tudo", afirmou o governador José Ivo Sartori (foto). O governador ressaltou que cabe ao poder público contribuir para que esse investimento se multiplique em oportunidades de negócios, para os empresários gaúchos. Para Sartori, o InvestRS é um passo importante para o desenvolvimento. "Nós estamos lutando por um regime de recuperação fiscal, que seja justo e sustentável, para que tenhamos capacidade de investir nas áreas essenciais", enfatizou.
O presidente da Fiergs, Heitor Müller, defendeu a estratégia de parceria público-privada, como o InvestRS, na construção de ações conjuntas para a atração de investimentos e a retomada do crescimento do Estado. "A indústria gaúcha está com capacidade ociosa e pode crescer rapidamente", completou. Na mesma linha, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, Everson Oppermann, expressou simpatia à iniciativa. “Ela veio no momento certo em que Donald Trump se posiciona de forma protecionista e o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, é formalizado. O mercado comum europeu tem enorme liquidez de capital e juros negativos. Neste cenário, o Brasil será uma das economias beneficiadas”, afirmou.
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