Tupy seguirá crescendo via aquisições
“A gente vê crescimento pela frente. Vamos continuar crescendo por aquisições. Hoje existem bons ativos e fábricas pelo mundo e entendemos que é melhor crescer por aquisição. É mais barato do que construir novas fábricas”, afirmou o presidente da Tupy, Fernando Rizzo (foto). Ele participou da reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na sexta-feira (26), em Florianópolis, e ressaltou que a expansão da empresa é puxada pelo avanço da demanda mundial.
Em sua apresentação, Rizzo declarou que a empresa tem como foco o segmento de bens de capital, o que abrange diversos setores, como transporte de cargas, colheitadeiras, tratores, locomotivas e rebocadores de avião. “Tudo isso depende dos nossos produtos. E assim temos crescido. À medida em que há investimento na sociedade, crescemos juntos”, disse, ressaltando que hoje a Tupy atua em uma grande variedade de mercados. Essa configuração dá estabilidade e permitiu crescer mesmo na crise. “Entre janeiro e março tivemos crescimento de 21% das nossas receitas sobre igual período de 2018. Continuamos evoluindo e investindo”, declarou, salientando que 52% dos fornecedores são de Santa Catarina.
No ano passado, a Tupy faturou R$ 4,8 bilhões, com 82% das receitas vindas da exportação (Estados Unidos respondem por 65% delas), mas a empresa vende para 40 países. “Hoje estamos assinando contratos de produtos que só começarão a ser fabricados e gerar receita em cinco anos. É o tempo que preciso para desenvolver produtos e construir ferramentas. Quando falo que a capacidade está relativamente vendida é porque a soma dos meus contratos, a previsão do mercado e tudo isso agregado indica a ocupação de capacidade que vamos ter”, detalhou Rizzo.
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