Randon registra melhor trimestre da história da companhia
O terceiro trimestre deste ano se tornou histórico para as Empresas Randon, que registraram números inéditos em receitas, Ebitda e lucro líquido. No período, a receita líquida consolidada somou R$ 1,5 bilhão, aumento de 10,5% no comparativo com o terceiro trimestre de 2019. Já a receita bruta alcançou R$ 2,1 bilhões, 7% superior ao mesmo trimestre do ano anterior.
Ainda entre julho e setembro, o Ebitda consolidado da empresa foi de R$ 270 milhões, aumento de 40,5%, se comparado ao valor obtido no terceiro trimestre de 2019. Além disso, a companhia registrou lucro líquido de R$ 116 milhões, acréscimo de 48% em relação ao mesmo período do ano passado (veja os principais indicadores ao final desta reportagem).
O desempenho é reflexo da soma de fatores internos e externos, que fortaleceram ainda mais o negócio da empresa, como a recuperação de mercados de atuação da companhia, a continuidade das ações para o controle de custos e despesas, iniciada ainda nos meses mais impactados pela pandemia, os investimentos em inovação e tecnologia e o câmbio favorável.
"O período sensível pelo qual passamos neste ano reforçou a nossa crença de que precisamos seguir investindo e inovando mesmo em cenários desafiadores. Essa estratégia, suportada pela atuação diversificada da empresa, trouxe um enorme ganho para a organização: maior resiliência para as nossas operações", salienta Daniel Randon, CEO das Empresas Randon.
Além do agronegócio e da venda de itens essenciais, que já apresentavam recuperação nos meses anteriores, outros segmentos iniciaram uma retomada mais consistente, como os setores de combustíveis e industrial. Adicionalmente, a menor restrição à circulação de pessoas nos últimos meses refletiu na intensificação do uso do automóvel, ampliando as oportunidades no mercado de reposição para veículos leves. Esse cenário também contribuiu para a continuidade do bom ritmo de comercialização de implementos rodoviários, que registrou mais um trimestre de crescimento de volumes.
Movimentos positivos também surgiram para a produção de caminhões, que estava em níveis baixos para possibilitar a redução de estoques de montadoras e concessionárias, e precisou ser retomada com maior velocidade a partir de setembro, pois já se observava falta deste tipo de veículo no mercado.
Segundo o CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato, os resultados do trimestre são positivos e reforçam a assertividade nas estratégias seguidas pela companhia, mas é necessário cautela e atenção aos próximos meses. "É preciso manter a vigilância, pois ainda estamos em um contexto de incertezas e possíveis efeitos colaterais da pandemia, incluindo a escassez ou a pressão de preços de matéria-prima, como o aço, os efeitos da volatilidade do câmbio e a possibilidade do aumento de casos de Covid-19", avalia.
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