O ajuste de mira da Taurus

Teste Como num duelo à antiga, a gaúcha Taurus conta cuidadosamente os passos que dá até o início de 2017 – quando então será chegada a hora de girar em torno de si mesma e abrir fogo com absoluta precisão. Nos corredores da fábrica, que foi totalmen...
O ajuste de mira da Taurus
Teste

Como num duelo à antiga, a gaúcha Taurus conta cuidadosamente os passos que dá até o início de 2017 – quando então será chegada a hora de girar em torno de si mesma e abrir fogo com absoluta precisão. Nos corredores da fábrica, que foi totalmente remodelada e transferida de Porto Alegre para a vizinha São Leopoldo, o momento da virada está sendo aguardado com a ansiedade de um pistoleiro que andou errando a mão e agora precisa provar que ainda tem a velha perícia dos tempos de glória. Ou então tombar aos pés de concorrentes internacionais, como a austríaca Glock, muito citada nas redes sociais por policiais que acusam a fabricante do Sul de contar com uma reserva de mercado para fabricar armas que podem disparar acidentalmente. 

O tiro mais importante da história de 77 anos da Taurus será o lançamento de uma nova família de pistolas no primeiro trimestre de 2017.  No jargão do setor, serão armas “de pronto emprego”, mas com dispositivos de segurança inovadores – a companhia está pedindo patente internacional para dois itens. “Essa pistola vai recuperar a imagem de excelência da Taurus”, garante o presidente Marco Salvany, colocado no posto em junho de 2015 pelo novo controlador, a fabricante de munições CBC.


A novidade não é a única bala que a Taurus tem no pente, mas é aquela que pode romper uma sucessão de eventos negativos em 2016. No primeiro semestre, veio a público o resultado de um teste que a Polícia Civil do Rio de Janeiro fez em pistolas que havia adquirido da Taurus em 2013 e que reportou a existência de problemas em 36 das 55 armas. Enquanto se avolumavam postagens de vídeos sobre armas que disparam sozinhas, uma página intitulada “Vítimas da Taurus” alimentava a pressão para a criação de uma CPI na Câmara dos Deputados, uma campanha capitaneada pelo deputado Major Olímpio (SD-SP).

O requerimento de CPI foi indeferido, mas isso não significa trégua para a Taurus. Sob alegação de ter encontrado problemas técnicos em quase 6 mil submetralhadoras compradas pela Polícia Militar de São Paulo, em 2011, a Secretaria de Segurança do governo de Geraldo Alckmin decidiu que a companhia ficará impedida de fornecer para o Estado durante dois anos. Os relatos de policiais e de órgãos de segurança pública mobilizaram o Exército, a quem cabe a última palavra sobre o uso de armas no país. E as primeiras constatações da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército não colocaram um ponto final na celeuma, e sim reticências. 

“As falhas relatadas inicialmente pelos agentes públicos têm causas multifatoriais”, escreveu o comandante logístico do Exército, general Guilherme Calls Theophilo Gaspar de Oliveira, em correspondência enviada em setembro ao secretário de Segurança Pública do Paraná. Ambos os lados, Taurus e seus críticos, arquearam sobrancelhas quando o documento foi levado a público, mas a realidade é que as conclusões preliminares não conduzem a um veredito simples.

Para a Taurus, a boa notícia é que o Exército não viu falhas de fabricação nas pistolas, e considerou a fábrica nova, inaugurada no final do ano passado, em São Leopoldo, uma planta “com competência gerencial e organizacional”. E dotada de “sistemas técnico-físicos para fabricação de forma seriada de produtos que atendam aos requisitos normativo-técnicos”. É um aval à pregação de Salvany de que a Taurus se reinventou a partir de 2015. “Estamos reescrevendo a companhia. Tínhamos três unidades em diferentes locais, e um processo artesanal. Agora temos uma só indústria, com processos automatizados e manufatura enxuta, no padrão das montadoras mais modernas do mundo”, diz Salvany, ele próprio um executivo vindo da indústria automotiva no Brasil e no exterior.

E antes da reorganização? No mesmo parágrafo em que registra o elogio à fábrica e ao atual processo fabril da Taurus, o comandante logístico do Exército fez constar uma ressalva. “A empresa demonstrou que, no passado recente, tinha deficiências em seu controle de qualidade na fabricação de produtos em escala industrial.” Se essas deficiências de então resultaram em armas defeituosas, é algo que, nos testes, o Exército não comprovou, mesmo colocando a lupa sobre a pistola 24/7, principal alvo das críticas em relatos de policiais. Mas a inspeção detectou na 24/7, e também na pistola 840, indícios de que a Taurus teria feito modificações em relação aos protótipos aprovados pelo Comando Logístico do Exército. Todas as armas 24/7 .40 existentes na linha de produção e em estoque foram recolhidas e a Taurus recebeu ordens de não produzir ou comercializar os modelos até que seja concluído o processo administrativo sancionador, sem previsão de data para encerramento. 

Como fênix
Neste cenário, o lançamento da nova família de pistolas nos próximos meses está sendo tratado como a grande chance de apresentar o emblema de uma nova Taurus – ou do resgate daquela velha Taurus que conquistou prêmios pelo mundo, entre eles o título de arma do ano no competitivo mercado norte-americano. Em seis meses, de junho a dezembro de 2015, a companhia viabilizou a operação de uma nova fábrica em São Leopoldo e reduziu o número de itens produzidos de 5 mil para 500 – e novo enxugamento deve ocorrer para concentrar o foco da atividade fabril em itens estratégicos de arma, deixando componentes menos importantes para fornecedores externos. A inspiração é a fábrica inaugurada em 2014 pela Porsche em Leipzig, Alemanha – ou, numa referência mais próxima, a relação da GM com seus sistemistas na planta de Gravataí, a 26 quilômetros.

A transformação é considerável. Com a substituição de processos artesanais e com um modelo verticalizado em que tudo era feito em casa por uma planta automatizada e com perfil de montadora, a Taurus conseguiu triplicar a produção diária – sem triplicar o investimento – e implantar controles de fabricação em larga escala. A linha de produtos também foi renovada. Em meados dos anos 2000, os debates sobre o Estatuto do Desarmamento contribuíram para a decisão da Taurus de rever a ênfase histórica em produção de armas e buscar receitas fabricando outros produtos, como capacetes, coletes à prova de bala, máquinas e ferramentas industriais. A morte de seu maior líder, Carlos Alberto Paranhos Murgel, em 2005, os conflitos entre sócios a partir de 2010 e a perda de foco reduziram o tônus inovador da Taurus. A entrada da CBC, em 2014, pôs um fim à ideia de diversificação. “Somos um fabricante de armas, ponto. É como nos definimos”, entoa Salvany.


Com a modernização da fábrica, alguns protocolos estão sendo revistos. “A Taurus sempre cumpriu a norma nacional e internacional, mas decidimos criar uma norma Taurus de segurança e confiabilidade, que é quatro vezes mais exigente”, afirma o vice-presidente de marketing da Taurus, Salésio Nuhs, que também é vice-presidente de relações institucionais da controladora CBC. Na prática, isso significa que uma arma que sai da linha de montagem da Taurus deve ser capaz de suportar, sem falha, um teste de 10 mil tiros. A norma para os fabricantes do setor é 2.500 tiros. 

O mesmo aperto de controles deve ser aplicado nos testes de queda. A regra brasileira, como também a dos Estados Unidos, para onde a Taurus exporta mais de 60% do que produz, determina que uma arma deve suportar quedas de uma altura de 1,20 metro sem disparar ao contato com o chão. O piso adotado como referência é revestido de um determinado tipo de borracha especificado minuciosamente pelo órgão normativo.  Na Taurus a exigência para o teste de queda passa a ser uma altura de 2 metros – e o piso deve ser de aço. “É outra medida que tomamos para reconquistar a confiança do consumidor”, diz Salésio. “A norma fala em 1,20 metro porque é a altura do coldre em relação ao solo, mas no Brasil muita gente guarda a arma em cima do roupeiro, e aí, quando a mulher vai puxar o cobertor, a arma cai lá de cima. Tiro acidental não é bom para ninguém.” 

O fato de Salésio invocar uma cena tão familiar aos brasileiros não é obra do acaso, e sim a expressão de um esforço para entender a vida como ela é, para além dos manuais. Tanto ele como o presidente da Taurus, Marco Salvany, reconhecem que a companhia foi, por muitos anos, uma empresa guiada por protocolos técnicos e sem maior aproximação com o usuário final da arma. Um lote de armas fornecido para uma Polícia Militar era um negócio que, na visão anterior, estava concluído. O cliente era a instituição. Possíveis dúvidas ou dificuldades que o policial pudesse ter não eram vistas como um problema da Taurus, e sim da instituição que recebeu o armamento e os manuais respectivos e, por esta ótica, deveria manter sua força treinada a respeito de uso e manutenção.  “A Taurus se afastou muito do consumidor final, da ponta”, admite Salésio.

A postura de falar apenas com o cliente institucional trouxe dois problemas. O primeiro deles está ligado à evolução das armas “de pronto emprego” – aquelas que o policial precisa acionar rapidamente no confronto com bandidos cada vez mais armados e treinados. Com o tempo, o mercado foi sendo abastecido com armas de resposta mais rápida. “O policial precisa estar bem treinado para saber como pegar e utilizar a arma com precisão e com segurança. Se não for preparado, o próprio estresse da situação pode fazer o policial sacar atirando, sem esperar estar na posição certa para o disparo”, sustenta Salvany. É o que diz, em termos técnicos, o documento preparado pelo comandante logístico do Exército. Ao se referir a armas de pronto emprego em geral – como é o caso 24/7 da Taurus –, o general Guilherme Calls Theophilo Gaspar de Oliveira assinala que são dotadas de “mecanismos que funcionam com justeza e precisão, motivo pelo qual são mais sensíveis ao mau uso e à falta de manutenção, além de não possuírem indicação visual que possibilite identificar se a arma está na posição armada ou desarmada”. Essas características, prossegue o comandante em seu ofício, “exigem um severo controle de qualidade na produção, uma capacitação rigorosa para o manuseio e uma manutenção cuidadosa”.

A leitura do documento do Exército transmite a ideia de que muitos policiais receberam armamento cada vez mais avançado sem a orientação e o treinamento adequados. Em algumas instituições de segurança, segundo o Exército, existe “deficiência de política/gestão de manutenção preditiva, preventiva ou corretiva” das armas. E, na Taurus, a inspeção não encontrou “política/gestão que busque conhecer as necessidades do cliente e o seu grau de satisfação (...) que oriente ou forneça serviços de manutenção”. O Exército recomendou à Taurus que faça no site e em outras mídias campanhas para convencer os compradores de suas armas sobre a necessidade de fazer manutenção preventiva, além de utilizar nos manuais linguagem de fácil compreensão sobre como fazer esse monitoramento. Por convencimento próprio, como mostra a autocrítica dos novos dirigentes, a Taurus está colocando ênfase nessa comunicação com o consumidor, incluindo dicas como, por exemplo, apontar que peças devem merecer atenção especial ou mesmo ser substituídas após certo período de tempo ou número de tiros disparados. 

Nos Estados Unidos, o mais remoto sinal de que uma empresa não fez tudo o que podia pelo seu cliente custa muito caro, como a própria Taurus comprovou em 2015. Para encerrar uma ação judicial na Flórida, a companhia concordou em pagar um valor inicialmente fixado em US$ 41 milhões para cobrir custos de divulgação, treinamentos e programas de orientação – além de indenizações. O episódio deixou uma conta a pagar, mas indicou um caminho aos novos controladores da Taurus: trazer o consumidor para dentro da companhia. “Nossa engenharia é muito importante, mas, hoje, para qualquer produto que formos desenvolver, o usuário da arma deverá estar aqui dentro, dando suas percepções”, acentua Salésio. “A expertise técnica da nossa equipe é fundamental, claro. Mas não podemos pensar só com a cabeça de engenheiros.”

Duelo aceito
O esforço de estender o olhar para além dos muros da fábrica tem outra motivação, além da anunciada aproximação com o usuário final das armas. A Taurus sabe que há uma arena de combate silenciosa, mas decisiva, no front político. Se o deputado Major Olímpio (SD-SP) tivesse conseguido instalar na Câmara Federal a CPI da Taurus, estaria criada uma trincheira para os críticos da atual legislação de defesa e segurança, que impede a importação de armamento para o qual exista similar nacional. É relativamente comum manifestação de policiais expressando em redes sociais o desejo de empunhar uma Glock, marca austríaca que já apareceu em mãos de James Bond – distinção, aliás, já desfrutada por pistolas como a italiana Beretta, que nos anos 1970 teve fábrica no Brasil e a vendeu para a Taurus em 1980.

Como fabricante de capital nacional, a Taurus tem a companhia da estatal Imbel. Mas a fabricante de indústria de material bélico vinculada ao Ministério da Defesa não chega a ser uma concorrente direta em segmentos de mercado de maior importância para a Taurus, como as mencionadas “pistolas de pronto emprego” que equipam as forças policiais. Há também a pequena Boito, fundada em Veranópolis (RS) e especializada em espingardas de caça. A posição dominante da Taurus e o apetite dos concorrentes para entrar no mercado brasileiro deflagram um debate clássico, já visto nos anos 1980, em torno da lei de informática, e nos anos 1990, com a indústria automotiva. No caso da Taurus, cobra-se a liberalização das importações para colocar fim ao que seria uma reserva de mercado a proteger a ineficiência de uma indústria brasileira. 


A Taurus está armada para o debate, e contratou a maior agência de relações públicas do Brasil, a FSB, para adotar uma postura mais ofensiva. O discurso de Salvany e Salésio já reflete essa disposição. “Temos aqui no Sul a maior fábrica de revólveres do planeta e somos uma das cinco maiores fábricas de pistolas do mundo. As outras quatro são americanas. Aliás, somos a quarta marca no mercado dos Estados Unidos. E ninguém é a quarta marca no mercado norte-americano por acaso”, dispara Salésio. Salvany entra na artilharia e queima dois cartuchos. O primeiro deles segue a mesma trajetória do argumento de Salésio. “As armas que fazemos aqui são as mesmas que são vendidas nos Estados Unidos, e se tivessem problemas não seriam admitidas num país que tem todo aquele rigorismo na defesa do consumidor.” O segundo tiro de Salvany é político. “Fora a Embraer, que outra indústria, além da Taurus, tem tecnologia desenvolvida aqui mesmo, no Brasil, e exporta para diferentes partes do mundo mais de 80% do que produz?”

Embraer, Avibras, Imbel e a própria Taurus fazem parte de um grupo de companhias que ostentam o título de “Empresa Estratégica de Defesa”. A certificação, criada por uma lei de 2012, dá vantagens fiscais e tributárias com o objetivo de desonerar, de 13% a 18%,  as cadeias produtivas, e tornar as exportações mais competitivas. Empresas que atuam no Brasil e são controladas pelo capital estrangeiro, como AEL e Helibras, estão fora do clube, mas há indícios de que o governo brasileiro cogita fazer mudanças. Ao assumir o posto de secretário de Produto de Defesa do Ministério da Defesa no governo Michel Temer, Flávio Basílio defendeu a “readequação” de temas como o conteúdo nacional para estimular o desenvolvimento da pesquisa no Brasil e fez críticas ao que chamou de “medidas econômicas arcaicas baseadas na estratégia de substituição de importação”.

"Nossa indústria de defesa precisa integrar as cadeias globais de valor e ao mesmo tempo assegurar o desenvolvimento de tecnologias em estado da arte no território nacional", conclamou Basílio, ao tomar posse. 

O discurso traz, em si, um alerta e um aceno. Às indústrias brasileiras, significa que não poderão contar apenas com o conceito de “conteúdo nacional” para manter o tratamento privilegiado. E às companhias estrangeiras, a mensagem é de que serão bem-vindas se trouxerem tecnologia para o Brasil, em vez de tão somente exportar para cá. 

Quanto ao alerta, Salésio não vê a Taurus vestindo a carapuça da acomodação tecnológica. “Nós temos mais de 30 prêmios internacionais de qualidade. Temos 54 patentes, incluindo aquelas depositadas fora do Brasil. Como se pode contestar conquistas dessa expressão, num mercado extremamente competitivo, como o de armas e munições?”, desafia. As conquistas poderiam ser ainda mais vistosas, admite Salésio, se a Taurus não tivesse tomado a decisão de abrir novas frentes e reduzir a importância de armas entre suas fontes de receita, a partir do estatuto do desarmamento, em meados da década passada. Quanto ao aceno para players estrangeiros, o efeito ainda não está muito claro. Em 2013, a fabricante sueca de armas CZ anunciou que construiria uma fábrica em Pomerode, Santa Catarina, mas acabou desistindo. Em 2014, cresceram os rumores de que a rival da Taurus, a austríaca Glock, avançara em entendimentos com o Exército para instalar uma fábrica no Brasil, mas nada se confirmou. Procurada por AMANHÃ, a Glock não concedeu entrevista. Tampouco concordou em responder, por escrito, a algumas questões sobre seus planos no país.

A CBC, controlada pela família Birmann, também prefere fazer silêncio sobre suas expectativas para a Taurus, companhia que adquiriu em 2014, em uma operação de aumento de capital que teria sido costurada com o antigo controlador, Luís Fernando Estima – informação contestada pela Taurus e por Estima. A entrada da CBC deu um norte à Taurus, que havia mergulhado em uma crise profunda em 2010, a partir da decisão de Estima de promover uma reestruturação societária que o colocou em pé de guerra com os acionistas minoritários – principalmente a Geração Futuro e o fundo de pensão Previ, que se retiraram da Taurus. Os dois acionistas não concordaram com a incorporação, pela Taurus, de uma dívida de R$ 165 milhões da holding Polimetal. Tudo se complicou ainda mais em 2012, quando Estima vendeu a Taurus Máquinas-Ferramenta para o grupo SüdMetal por R$ 115 milhões e não recebeu o pagamento, gerando baixas contábeis e uma insólita decisão do auditor, a Ernst & Young, de emitir parecer contrário à aprovação das demonstrações contábeis da Taurus. As confusões, e os resultados operacionais fracos, fizeram as ações da Taurus perderem 80% de seu valor em 2014. Foi nessas condições que a CBC assumiu a Taurus.

Numa tarde quente de outubro, no QG da Taurus, em São Leopoldo, Salvany e Salésio concordaram em receber AMANHÃ para mostrar a nova fábrica e conceder uma entrevista. Depois de toda a conversa, e de saber que vem aí uma nova família de pistolas para resgatar os tempos de ousadia da Taurus, pergunto, à queima-roupa.

– A Taurus aceitaria um duelo de pistolas com a Glock ou com qualquer outro fabricante?

A resposta de Salvany veio curta e seca, como um estampido.

– Sem dúvida.

Antes que eu me levantasse, Salésio deu uma nova calibragem à questão. “Esse duelo já existe, e nós os enfrentamos nos Estados Unidos e em outros mercados lá fora. E quando lançarmos nossas pistolas novas, o mercado vai fazer comparações. Esse é o duelo, e vamos estar prontos.”

Saí dali como que contando os dez passos.
     

A Taurus nas 500 MAIORES DO SUL

Classificação

194° lugar

Receita Líquida

R$ 823, 8 milhões

Crescimento de vendas

39,3%

Resultado em 2015

(R$ 253,8 milhões)

Fonte: Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul. Elaboração de AMANHÃ e PwC.

Confira na edição impressa de AMANHÃ, que circulará para assinantes em janeiro, a reportagem completa sobre a Taurus.

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Domingo, 15 Dezembro 2024

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