Marcopolo cresce 17,8% na receita líquida entre abril e junho
A Marcopolo encerrou o segundo trimestre do ano com receita líquida consolidada de R$ 2,3 bilhões, crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reflete o avanço da participação de mercado no segmento de rodoviários no Brasil, que cresceu de 46,8% entre janeiro e março para 53,1% entre abril e junho, além do crescimento das exportações e das operações internacionais. No acumulado do primeiro semestre deste ano, a receita líquida operacional da companhia foi de R$ 3,9 bilhões, 10,2% acima do mesmo período de 2024, como resultado do aumento das vendas no Brasil e no exterior (veja os principais resultados na tabela ao final desta reportagem). Ao todo, foram 7.200 unidades faturadas no primeiro semestre, contra 6.831 unidades no mesmo intervalo do ano passado.
A produção total da Marcopolo no segundo trimestre foi de 3.800 unidades. Do total, 3.077 unidades foram produzidas no Brasil e 723 no exterior, crescimento de 12,4% nas unidades fabricadas fora do país. No período, foram registradas 3.904 unidades na receita líquida consolidada: 2.868 unidades foram faturadas no Brasil, 343 exportadas a partir do Brasil e 693 faturadas diretamente nas operações internacionais. "O mix de vendas no segundo trimestre foi mais robusto que no primeiro trimestre, com maior participação de rodoviários e expansão relevante das operações internacionais. Mantivemos margens consistentes mesmo com um cenário desafiador no mercado doméstico", comenta Pablo Motta, CFO da Marcopolo.
As exportações a partir do Brasil tiveram desempenho positivo, com destaque para rodoviários e Volares, totalizando 343 unidades. A Marcopolo também realizou no segundo trimestre a entrega de conjuntos de vagões ferroviários para o transporte de passageiros no Chile, marcando o início de sua atuação internacional nesse novo segmento. De acordo com o comunicado dos resultados, em suas operações internacionais a Marcopolo manteve atuação sólida e foco em produtos de maior valor agregado, com destaque para os ônibus urbanos na Austrália (Volgren) e os bons volumes de rodoviários na Argentina (Metalsur). "Projetamos um segundo semestre com sinergias positivas associadas à sazonalidade em seus principais mercados. A tendência é de estabilização dos volumes em patamares levemente superiores ao do primeiro semestre, com concentração de vendas em produtos de maior valor agregado", prevê Motta.
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