Celesc investe cerca de R$ 400 milhões no ano
Em um ano atípico por conta da pandemia de Covid-19, a Celesc investiu cerca de R$ 400 milhões. e R$ 85 milhões em melhorias no sistema elétrico de alta tensão (subestações e linhas de transmissão, com benefícios para o atendimento de todas as regiões). No ano, os recursos para manutenção do sistema elétrico somam R$ 63,8 milhões, em atividades como a substituição de cabos, postes e equipamentos, ampliando a robustez e a confiabilidade das redes elétricas em todo o estado. No sistema de média e baixa tensão, que possui cerca de 150 mil quilômetros de extensão, foram realizadas ampliações com previsão de 105 obras de reforço e novos alimentadores.
Outro destaque do ano foi o Programa Celesc Rural. Por meio da iniciativa, até meados de 2021, serão realizadas cerca de 1 mil obras para substituir redes monofásicas nuas por redes monofásicas ou trifásicas com cabos protegidos, em cerca de 2,5 mil quilômetros do território catarinense. O aporte total no programa é de mais de R$ 151 milhões, sendo R$ 81 milhões já licitados e com obras concluídas e em andamento e outros R$ 30 milhões direcionados à aquisição de religadores automáticos para o campo, que dão mais agilidade ao retorno de energia, em caso de desligamento não programado. Além disso, mais R$ 40 milhões serão lançados para licitação com foco em novas redes. Ao todo, serão beneficiadas 135 mil propriedades rurais catarinenses.
Entre os investimentos importantes, principalmente para a temporada 2020/2021, está a conclusão de uma nova linha de transmissão, em 138 mil Volts, entre a subestação Tijucas e as subestações que abastecem o município de Porto Belo, responsáveis pelo atendimento de uma das regiões mais procuradas durante o verão catarinense. A rede elétrica também foi inspecionada com "termovisores", equipamentos que permitem, por meio da análise da temperatura local, identificar preventivamente pontos de desgaste (em chaves, emendas e conexões), que representam risco de falha com o aumento da demanda. A inspeção foi realizada em 77% dos troncos de alimentadores, que somam mais de 6,7 mil quilômetros de rede, e os equipamentos que apresentaram risco foram previamente substituídos.
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