BRF vai investir R$ 45 milhões em laboratórios ao longo de três anos
A catarinense BRF planeja investir cerca de R$ 45 milhões, nos próximos três anos, nos 31 laboratórios de qualidade próprios que a Companhia mantém distribuídos pelos países em que atua. Os investimentos serão destinados para projetos estratégicos e de tecnologia, ampliação da capacidade e modernização das estruturas para consolidar-se como referência em segurança dos alimentos. As unidades laboratoriais da BRF monitoram toda a cadeia produtiva, desde o campo até a mesa de nosso consumidor, através de cerca de 4 milhões de análises por ano.
Cada região onde há produção da BRF é atendida por um laboratório com equipe multidisciplinar. Dotadas de médicos veterinários, biólogos, químicos, engenheiros de alimentos, administradores, farmacêuticos, biotecnologistas, biomédicos e outros especialistas, as equipes são incumbidas de mapear, por meio de análises microbiológicas, sorológicas, moleculares, físico-químicas, bromatológicas, de resíduos, de qualidade das embalagens e sensoriais, para garantir a qualidade e a segurança de seus produtos.
No Sudoeste do Paraná, explica a gerente de laboratórios industriais Christiane Huller, os laboratórios das unidades de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão trabalham de forma complementar. O laboratório de Dois Vizinhos faz as análises físico-químicas da matéria-prima para a formulação das rações que vão alimentar os frangos dos produtores integrados às unidades e amostras da ração pronta para os diferentes estágios do ciclo de vida dos animais. Também são analisados cortes in natura de frango, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos em legislações.
O laboratório de Francisco Beltrão atende às duas unidades em análises microbiológicas de produtos acabados, feitas seguindo a legislação brasileira e as regulamentações internacionais dos mercados para os quais as plantas são habilitadas a exportar. Somados, os dois laboratórios fazem, em média, 13,5 mil análises por mês. Em Toledo, oeste do Paraná, a BRF prepara a expansão do laboratório, que hoje faz em torno de 22 mil análises por mês. A ampliação, prevista para os próximos meses, terá o investimento aproximado de R$ 14 milhões e deverá ampliar o volume de análises, além de criar uma estrutura interna para atendimento regional às operações locais, ampliando o escopo de atendimento para a cadeia agropecuária.
O laboratório de Concórdia (SC) funciona há 38 anos e atende também às unidades de Chapecó e Faxinal dos Guedes, além de Carambeí, Castro, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Toledo, no Paraná. Faz cerca de 35 mil análises microbiológicas, moleculares, sorológicas e virológicas por mês. Coordenadora dos Laboratórios de Saúde Animal das cidades catarinenses (além dos de Lucas do Rio Verde/MT, Rio Verde/GO e Uberlândia/MG), Camila Plieski exemplifica que os diagnósticos e monitorias moleculares e microbiológicas em sanidade animal são para manter a produção livre de patógenos diversos (incluindo a bactéria Salmonela), assegurando plantéis saudáveis e produtos seguros.
Na região norte do Rio Grande do Sul, o laboratório da unidade de Marau realiza em torno de 20 mil análises por mês. Nesse laboratório são analisados alimentos in natura e processados produzidos pelas unidades de Marau, Garibaldi, Lajeado e Serafina Corrêa. Também analisa matéria-prima usada na formulação das rações e amostras de ração pronta produzida na unidade e fornecida aos produtores integrados. Assim como os demais laboratórios da região Sul, o laboratório de Marau realiza análises seguindo as legislações brasileiras e regulamentações internacionais de acordo com os mercados para os quais as unidades são habilitadas para exportação.
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