BRF fecha 2020 com lucro de R$ 1,3 bilhão
A BRF encerrou o ano de 2020 com geração consistente de caixa, reportando resultados positivos pelo sétimo trimestre consecutivo e concluindo com êxito a reestruturação anunciada em junho de 2018. Neste período, a companhia catarinense evoluiu de um prejuízo de R$ 4,4 bilhões para um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão em 2020. A receita líquida total registrou R$ 39,4 bilhões em 2020, 18% maior no comparativo com 2019 e 30,7% superior em relação a 2018. No Brasil, a receita líquida atingiu um número recorde de R$ 20,9 bilhões, crescimento de 20% em comparação com o ano de 2019 (veja os principais indicadores ao final desta reportagem).
A BRF implementou uma gestão eficiente de matérias-primas que proporcionou custos diferenciados nos grãos. Desde o início de 2019, o ICP-Embrapa evoluiu 62%, enquanto o custo da BRF subiu 23%. Esse desempenho foi fruto da intensificação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento para otimização da produção de rações, além do uso de insumos alternativos. "Consolidamos os fundamentos para um crescimento sustentável e estamos muito orgulhosos dos resultados apresentados ao término deste primeiro ciclo de transformação, pois eles reforçam a nossa disciplina e excelência para executar a estratégia, nossa capacidade de inovar e, principalmente, a força do nosso time e da nossa cultura", destaca Lorival Luz, CEO Global da BRF.
No segmento internacional, a BRF reforçou sua expansão geográfica e fechou o ano com 44 novas habilitações. a companhia apresentou receita líquida de R$ 17,2 bilhões, com aumento de 15,7% em relação a 2019. No quarto trimestre, a receita líquida do mercado asiático totalizou R$1,5 bilhão, crescimento de 14,4% em relação ao mesmo período de 2019, reflexo dos maiores volumes embarcados no trimestre e maiores preços médios em reais. O surto de peste suína africana continua impactando a oferta em diversos países asiáticos, resultando em maior demanda por produtos importados.
Na China, por exemplo, mesmo com a recuperação parcial do plantel local e banimento de importação de outros países fornecedores, a demanda permaneceu aquecida e com preços atrativos, o que contribuiu no aumento da receita líquida em 20% no período. No Japão, houve uma leve recuperação do mercado após os programas de incentivos do governo, mas não o suficiente para retomar a demanda aos níveis de 2019. Consequentemente, os estoques locais permaneceram em níveis altos reforçando a pressão negativa de preços. Nos demais mercados, a desvalorização do real versus o dólar favoreceu os preços em reais, porém a variação dos preços em dólar e volumes oscilando conforme a oferta e a demanda, influenciados pela pandemia.
A BRF é a segunda maior empresa da região e também a segunda maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.
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